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2005-11-08
Cada vez mais os analistas de crédito dos bancos estão sendo treinados para considerar o fator de risco socioambiental para a abertura das linhas de financiamento. Segundo Christopher Wells, gerente de riscos socioambientais do Banco Real ABN AMRO, é esta a tendência entre os bancos brasileiros. Foi esse o tom de sua apresentação no segundo dia de programação do Mercado Floresta, em São Paulo.

– O Brasil está saindo na frente nessa discussão, que é nova em todo o mundo-, destacou Wells. Para ele, é significativo que cinco bancos brasileiros tenham aderido rapidamente ao documento Princípios do Equador , que condiciona à análise de riscos socioambientais todo empreendimento que tenha a previsão de movimentar mais de US$ 50 milhões.

De um modo geral, analisar os riscos socioambientais de um projeto candidato a uma linha de crédito implica considerar todas as externalidades do projeto, ou seja, as variáveis que podem causar impacto social ou ambiental, e acrescentar esses impactos ao custo do empreendimento.

Para realizar essa análise, o banco aplica um questionário ao cliente que solicita o crédito. Ali, se medem as condições da gestão ambiental daquele empreendimento - por exemplo, se ele já está prevendo como lidar com os impactos que deve causar ou se ele segue padrões confiáveis de gestão. Além do questionário, acompanha-se também a atuação daquele projeto, como ele aparece na imprensa, os registros que se tem a seu respeito, de maneira que se possa identificar seu modo de atuação. Não se pode deixar de considerar o valor da imagem do empreendimento.

Desse modo, desenham-se as características do empreendimento candidato ao crédito. E, dependendo do caso, pode ocorrer o temido não ao financiamento. É raro, afirma Wells, mas há casos de empreendimentos excluídos da lista de crédito do banco por estarem em situação de risco socioambiental inaceitável.

As florestas Nessa linha de ação, o Banco atua não só considerando o impacto do desmatamento na análise de risco e exigindo a certificação ambiental como requisito para o empreendimento, mas também oferece uma série de novas oportunidades de negócios especialmente para o setor madeireiro certificado e de compra de produtos certificados, como uma forma de incentivo. (Amazonia.org.br, 06/11)

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