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2005-11-08
Autoridades na China disseram ter sacrificado 6 milhões de aves neste domingo (7/11) em uma província no nordeste do país atingida pela gripe aviária. Segundo a imprensa estatal chinesa, fazendeiros da província de Liaoning cooperaram com o abatimento das aves e receberão indenizações.

Ontem (7/11), especialistas realizaram um encontro na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça, para discutir um plano global para conter o avanço da gripe aviária. A China pediu à Organização Mundial de Saúde (OMS) que investigue a causa de morte de uma menina que morava perto de um local onde foi registrado um surto da gripe aviária no país. He Yin, de 12 anos, morreu com os sintomas da doença na província de Hunan, onde o irmão dela e uma professora apresentaram os mesmos sintomas, mas sobreviveram.

Este é o quarto surto de gripe aviária na China em apenas três semanas, mas o país ainda não confirmou nenhum caso humano até agora. O vírus já matou mais de 60 pessoas na Ásia e pelo menos 123 foram contaminadas desde o fim de 2003, quando a doença reapareceu. Até hoje não foi confirmado nenhum caso de transmissão entre humanos.

A agência de notícias estatal chinesa, Xinhua, disse que o país pediu ajuda à OMS nos exames de sangue e garganta. O porta-voz da OMS Roy Wadia confirmou o pedido, dizendo que ele –reitera o quanto a gripe aviária é uma ameaça para a saúde pública–.

Ele acrescentou que não é incomum alguém que supostamente tenha contraído o vírus mortal H5N1 ter resultado negativo em um primeiro exame, mas ter resultado positivo em um exame posterior. O ministro da Agricultura, Du Qinglin, visitou a área e disse que –é imperativo agir rápido– e de maneira eficiente contra o vírus. As autoridades ofereceram exames médicos gratuitos para os moradores, e as aves nas vizinhanças estão sendo vacinadas. (BBC, 8/11)

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