Talvez as gerações mais novas não o conheçam, mas tudo o que se faz em defesa do meio ambiente, já era defendido na longíqua década de 1930 por um descendente de alemão que morava na cidade de São Lepoldo. Seu nome era Henrique Luís Roessler. Vendo a devastação que começava a ocorrer no Rio Grande do Sul, iniciou uma grande luta em defesa do meio ambiente.

O que ele deixou para as gerações atuais? O Legado Roessler é o tema da Terça Ecológica, promovida pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul, dentro da Semana Roessler. O debate ocorre amanhã (08/11), a partir das 19h, na sala leste do Santander Cultural, com entrada pela rua Siqueira Campos.

Os palestrantes são a neta do pioneiro da ecologia, graduada em música e escritora Maria Luiza Roessler; o livreiro e pesquisador ambientalista, Augusto Carneiro e o agrônomo, escritor, ecologista e militante do Movimento Roessler de Defesa Ambiental, de Novo Hamburgo, Arno Kayser. Carneiro e Arno falarão sobre o militante ambiental, enquanto Maria Luiza mostrará o lado humanista de Henrique Luiz Roessler.

Todos os participantes do evento receberão um exemplar do livro O Rio Grande do Sul e a Ecologia: crônicas escolhidas de um naturalista contemporâneo , com dezenas de textos de Roessler publicados na imprensa e selecionados pela Agapan para edição que circulou em 1986. A edição atual é da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler . (Ecoagência, 04/11)