Grandes empresas do setor celulose e papel anunciam seus projetos para o Rio Grande do Sul. O Governo do Estado dá incentivos. Enxerga nesses investimentos uma saída econômica para a parte mais pobre do Estado, a chamada Metade Sul.

Grupos ambientalistas reclamam dos supostos prejuízos ambientais decorrentes dos plantios maciços de eucalipto no Pampa, rico ecossistema, que ao lado do Cerrado, era tido até pouco tempo atrás, como um primo pobre das grandes florestas brasileiras.

De um lado, vozes descontentes. Do outro, soluções quase milagrosas. Quem está com a razão? Quais são, verdadeiramente, os riscos ambientais das plantações de florestas eucaliptianas? O risco do Deserto Verde existe de fato?

E a poluição gerada pelas fábricas de papel e celulose que podem ser instaladas no Rio Grande? Estima-se que aportem no Estado, investimentos da ordem de US$ 3 bilhões por meio das três empresas: Aracruz Celulose, Votorantim Celulose e Papel e Stora Enso.

Acreditando estar mais do que na hora de colocar todas as posições conflitantes frente a frente, a JÁ Editores, através da Agência de Notícias Ambientais - Ambiente JÁ, anuncia um grande encontro entre empresas, investidores, pesquisadores, governos e ONGs para o próximo dia 29 no Hotel Continental, em Porto Alegre.

A programação completa será divulgada nos próximos dias, assim como a confirmação dos palestrantes.

O Primeiro Seminário
Em 30 de março deste ano, a JÁ Editores, organizou o seminário Reflorestamento e Desenvolvimento Sustentável. As perspectivas dos Negócios com Madeira no Sul do País, com a presença de 500 pessoas no Hotel Plaza São Rafael, também em Porto Alegre.

Deste evento, resultou um livro com as palestras, gráficos e estatísticas apresentadas pelos debatedores. O livro ainda está à venda e é possível encontrá-lo na 51° Feira do Livro de Porto Alegre, no barraca da JÁ Editores, em frente ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul ou pelos telefones (51) 3330- 2592 / 3333-2949.