Assim como deve ocorrer com a fábrica da Nestlé, a futura planta da VCP deverá beneficiar não apenas o município-sede do empreendimento. A expectativa é gerar condições para que o ICMS seja dividido com toda a base florestal da VCP - o que geraria renda para, pelo menos, 30 municípios da Metade Sul.

Rigotto convocou os prefeitos da região para que criem o entendimento necessário para a divisão do imposto a ser gerado. – Isso pode ser feito desde que toda a região decida por isso-, destacou o governador. Rigotto disse ainda que não foram discutidos futuros incentivos fiscais para a instalação da VCP no Estado e que o empreendimento significa desenvolvimento para uma área deprimida economicamente. – A Metade Sul passa a ter a possibilidade concreta de um desenvolvimento que não acontecia, porque não surgiam novas vocações econômicas na região-, afirmou Rigotto, observando que o valor anunciado para o empreendimento é superior ao investimento de uma montadora. – Não é toda hora que o Estado consegue um investimento de R$ 1,3 bilhão. Temos que agradecer-, afirmou o governador.

O presidente da empresa, José Luciano Penido, disse que a VCP não impôs qualquer condição para determinar sua vinda ao Rio Grande do Sul, mas destacou que é preciso desonerar os investimentos – tanto em nível federal quanto nacional. Para a implantação da unidade, serão utilizados recursos próprios e, na construção da fábrica, os recursos serão captados no mercado nacional e internacional. (JC, 04/11)