Estação Veracruz abriga o primeiro ninho de harpia na Bahia
2005-11-04
Pesquisadores acabam de descobrir, pela primeira vez na Bahia, um ninho de harpia, uma das maiores aves de rapina do mundo, com uma envergadura de 2 metros e até 10 quilos de peso. Também conhecida como gavião-real, a ave era avistada regularmente na Mata Atlântica até a década de 40, mas hoje é uma raridade na região. A descoberta foi feita na Estação Veracruz, Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Veracel Celulose, em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.
A criação e manutenção desta RPPN, a maior da mata atlântica brasileira, reflete o compromisso do setor de celulose em preservar e conservar a fauna e a flora nos remanescentes florestais. A Veracel é uma joint venture da Aracruz Celulose e da Stora Enso localizada em Eunápolis, no sul da Bahia.
RPPN no coração da Mata Atlântica
A Estação Veracruz é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) que ocupa 6 mil hectares nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia. Inserida no Corredor Central da Mata Atlântica, cerca de 80% de sua área está coberta por mata primária. A reserva foi adquirida em 1992 e seis anos depois reconhecida pelo Ibama como a maior RPPN da Mata Atlântica brasileira.
Em 1999, a Estação Veracruz obteve o reconhecimento pela Unesco como uma das reservas de Mata Atlântica inscritas como Sítio do Patrimônio Mundial Natural, o que confirma o valor universal e excepcional de uma área natural que requer proteção para o benefício de toda humanidade. A área abriga mais de 400 espécies de vertebrados catalogados, como a onça-parda e a jaguatirica. Abriga também muitas espécies endêmicas, entre elas o macaco-prego-de-crista, a preguiça, o sagüi-da-cara-branca e o ouriço-preto. Conheça mais sobre a Estação Veracuz em www.veracel.com.br/web/pt/sustentabilidade.
Árvore gigante tem cerca de mil anos
Com cerca de 1000 anos e 40 metros de altura, um pé de pequi preto chama atenção na Estação Veracruz. Acredita-se que este pequizeiro seja uma das árvores mais antigas existentes na região. Com diâmetro de 9,5 metros, o tronco da árvore é tão grosso que seriam necessários aproximadamente seis homens, de mãos dadas, para abraçá-la. Na copa da árvore, existem alguns animais e plantas que dela dependem para sobreviver. É o caso das bromélias, plantas que aproveitam os galhos altos do pequi preto para crescerem, pois é um local onde há mais luz. (Informe Aracruz, 3/11)