Furacão Beta destrói ponte que une ilhas na Colômbia
2005-10-31
O furacão Beta, que está passando pelas ilhas colombianas de Providência e Santa Catalina, destruiu a passarela que une estes dois territórios, mas não deixou vítimas, informaram neste sábado autoridades locais.
O fenômeno, com ventos de 128 quilômetros por hora, também ocasionou grandes danos na infra-estrutura de Providência, que está sem comunicação, segundo o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam).
Funcionários do centro científico disse que as autoridades da ilha informaram sobre –inundações, queda de cabos de redes (elétricas), casas atingidas e destruição da ponte que liga Providência a Santa Catalina–.
O Ideam explicou que o Beta chegou sábado (29/10) à noite ao território insular ainda como tempestade tropical e que, por volta da 1h de domingo (30/10, 4h de Brasília), –transformou-se em furacão de categoria 1– na escala Saffir-Simpson.
O diretor da instituição, Carlos Costa, disse à imprensa que os relatórios que recebeu por e-mail do território insular indicam que o Beta não fez vítimas.
Os relatórios foram enviados do posto de comando da Armada Nacional (Marinha de Guerra) em Providência, que ontem à noite divulgou parte dos danos preliminares causados pelo fenômeno.
A ilha, com cerca de cinco mil habitantes, é a segunda em tamanho do arquipélago turístico de San Andrés, Providência e Santa Catalina, que na quinta-feira (27/10) de manhã foi posto em estado de alerta após a formação da tempestade tropical no Caribe.
O fenômeno não teve efeitos diretos sobre San Andres, que ontem à tarde foi liberada do estado de alerta.
Segundo o primeiro boletim emitido pelo Ideam depois que o fenômeno virou furacão, –nas próximas horas estima-se que continuem caindo chuvas fortes com tempestades elétricas e fortes ventos sobre Providência–.
Em San Andres ocorrem ventos de 45 quilômetros por hora desde a madrugada de sábado (29/10), que devem aumentar de intensidade nas próximas horas, segundo acrescentou o centro científico.
As chuvas, com tempestades elétricas, continuarão a ocorrer no território ultramarino e em suas áreas marítimas. (EFE, 29/10)