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2005-10-31
Apesar de ter perdido força, o furacão Beta – que chegou à costa caribenha da Nicarágua neste domingo (30/10) – ainda mantém milhares de pessoas presas em abrigos e pode causar deslizamentos de terra. Logo após tocar a terra, o fenômeno caiu da categoria 3 da escala Saffir-Simpson para a categoria 2 e apresentava ventos de 168 quilômetros por hora. Com a queda da velocidade para 120 quilômetros por hora, o furacão agora se encaixa na categoria 1.

Segundo autoridades da Nicarágua, ainda não há informações sobre mortos ou feridos. A possibilidade de que o Beta atravesse o país, no entanto, aumenta as preocupações sobre possíveis vítimas – o furacão pode causar deslizamento de terra em diversas regiões. Cerca de dez pescadores desapareceram no sábado (29/10), depois de terem deixado Puerto Cabezas em um barco. Minutos depois de partirem, eles perderam contato com as autoridades militares.

Mais de 45 mil moradores de cidades portuárias da Nicarágua podem ser afetados pelos fortes ventos e chuvas provocados pelo fenômeno. O país está em alerta vermelho desde ontem devido à passagem do furacão, que pode também atingir Honduras. Apesar de poderoso, o Beta é um furacão de diâmetro pequeno: não ultrapassa os 25 quilômetros. Furacões maiores – como o Katrina, que afetou os Estados Unidos em agosto passado – chegam a um diâmetro de 500 quilômetros.

Antes de atingir a costa oeste da América Central, o Beta – que é o 13º furacão a se formar no Atlântico nesta temporada, que começou em 1º de junho passado e vai até 30 de novembro próximo – atingiu neste sábado (29/10) a ilha colombiana de Providência com fortes ventos e chuvas torrenciais. Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas na ilha de 200 quilômetros quadrados, que abriga cinco mil habitantes.

O fenômeno permaneceu em Providência por mais de 12 horas, danificando mais de 300 casas e prédios, informou neste domingo a Defesa Civil colombiana.

Moradores de regiões muito baixas da Nicarágua, próximas à Puerto Cabezas, também foram levados a abrigos temporários à medida que as fortes chuvas alcançaram a costa. Supermercados aumentaram muito o preço dos alimentos e mantimentos, e em vários lugares já há escassez desses produtos. O prefeito Gustavo Ramos informou que dez pessoas desapareceram depois que o barco em que estavam tentando escapar da tempestade desapareceu.

Logo pela manhã deste domingo (30/10), soldados do Exército da Nicarágua retiraram 10 mil pessoas do porto de Cabo de Gracia a Dios e das margens do rio Coco, que estão próximas da fronteira com Honduras.

O presidente nicaragüense, Enrique Bolaños, pediu para que todas as pessoas que moram na costa caribenha do país – a maior área de risco da passagem do Beta – fiquem dentro de suas casas enquanto o fenômeno estiver atingindo o país, ou se dirijam para abrigos do governo. O Departamento de Defesa Civil da Nicarágua enviou cem especialistas em resgate do Exército, com vários veículos próprios para ultrapassar barreiras em terra, ou trafegar por ruas inundadas. Um hospital de campanha foi montado, e universidades e escolas públicas foram fechadas e convertidas em abrigos. Os vôos para as ilhas nicaragüenses Islas del Maiz foram cancelados.

O presidente de Honduras, Ricardo Mauro, pediu para que os moradores das áreas de risco se preparem para enfrentar o furacão, e lembrou os hondurenhos sobre a passagem do furacão Mith, em 1998, que destruiu várias regiões do país e matou milhares de pessoas.

Mauro declarou estado de alerta máximo com o aumento da intensidade dos ventos no país. Autoridades retiraram mais de 50 pessoas de um vilarejo costeiro próximo ao porto de Gracias a Dios, na fronteira com a Nicarágua. As escolas foram fechadas em La Ceiba, localizada a 350 quilômetros ao norte da capital, Tegucigalpa, e o aeroporto internacional foi fechado. El Salvador entrou em alerta preventivo, apesar de que o furacão não deve atingir esse país. (FSP, 29/10)

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