A biomassa, que vê o cultivo vegetal para uso como combustível ambientalmente correto, deveria ser utilizada para a geração de calor, concluiu uma força-tarefa da Associação dos Negócios de Terra do País (CLBA). Segundo membros da entidade, porém, essas recomendações não se sustentam à medida que os fornecedores de energia não são requeridos a ter como um percentual de suas fontes energéticas as do tipo renovável.
A CLA diz-se desapontada com seus levantamentos. No ano passado, a Força Tarefa da Biomassa foi lançada para estimular o uso de energia renovável. Muitas variedades de plantas foram consideradas adequadas para uso como fonte renovável.

A Força-tarefa da Biomassa fez 42 recomendações, incluindo uma chamada para a introdução de concessões para financiar a instalação de mais unidades de queima de biomassa. O secretário da força-tarefa, Ben Gill, apresentou suas conclusões através de um estudo de um ano. Segundo o documento, o apoio às energias renováveis é crítico na luta contra a mudança climática –O que muitos vêem como combustível do futuro já está aqui hoje. Estimamos que 20 milhões de toneladas de biomassa estejam disponíveis anualmente–, assinala Ben.

Segundo ele, –o desafio para o governo, agora, é revelar este vasto potencial. –Sugerimos diversas formas de desenvolver esta indústria, que tem um papel vital na mudança climática, no desenvolvimento sustentável pelo país e nas atividades econômicas em áreas rurais–, atesta. Contudo, a CLA criticou a conclusão da força tarefa segundo a qual uma medida mandatória poderá tornar impraticável o uso da biomassa como fonte energética. Esta medida requereria que os fornecedores de energia provessem uma percentagem de combustível a partir de fontes renováveis (plantas). Conforme a ativista de campanhas climáticas do Amgos da Terra, Katie Elliott: –Sustentar as energia renováveis está se tornando crítico para o combate da mudança climática–, diz. (BBC, 26/10)