O governo do Estado assinou, nesta quarta-feira (26), contrato para venda futura de gás natural aos hospitais Conceição, Fêmina e Cristo Redentor, do Grupo Hospitalar Conceição. O acordo, firmado entre Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, Sulgás e Grupo Hospitalar Conceição, permite a substituição da queima de óleo combustível por gás natural, no funcionamento das caldeiras. A cerimônia ocorreu no auditório do Hospital Fêmina e contou com a presença do secretário substituto de Energia, Minas e Comunicações, Francisco Brandão, do presidente da Sulgás, Artur Lorentz, e do diretor superintendente do Grupo Hospitalar Conceição, João Constantino Pavani Motta.

O contrato prevê o fornecimento de 60 mil metros cúbicos por mês ao hospital Conceição e de 16 mil metros cúbicos por mês aos hospitais Cristo Redentor e Fêmina. Com isso, o grupo hospitalar substituirá três caldeiras que funcionam através da queima de óleo combustível por duas novas a gás natural.

O secretário substituto de Energia, Minas e Comunicações, Francisco Brandão, ressaltou que o fornecimento de gás natural reduzirá os custos de energia dos hospitais do grupo, além de contribuir para uma diminuição da poluição. Brandão também afirmou que, em breve, a situação se repetirá em Canoas.

De acordo com o gerente de Engenharia e Patrimônio do Grupo, Elton Mello, assim que o gás entrar em operação, algumas atividades como o preparo dos alimentos nos serviços de nutrição serão realizadas com o gás natural. Ele estima que quando o sistema estiver inteiramente implantado, o Grupo Conceição economizará cerca de R$ 700 mil anuais. As caldeiras fornecem água quente para o banho dos pacientes, preparação dos alimentos, esterilização dos materiais utilizados em cirurgias e na lavanderia.

Para o presidente da Sulgás, Artur Lorentz, a inserção dos hospitais do grupo na carteira de projetos da estatal é muito importante. — Os hospitais da rede – Conceição e Cristo Redentor – viabilizarão investimentos para o fornecimento de gás natural a um novo núcleo residencial da cidade. Enquanto o Fêmina será o segundo hospital no Moinhos de Vento a receber gás natural-, ressalta. (Secretaria de Minas e Energia do RS, 26/10)