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2005-10-25
A Aracruz , maior fabricante de celulose branqueada de eucalipto do Brasil, e a Stora Enso , companhia sueco-finlandesa que lidera a produção global de papel, anunciam investimentos de grande porte para os próximos seis anos, incluindo a duplicação da fábrica da Veracel, fabricante de celulose instalada na Bahia que resulta de uma joint venture entre as duas companhias.

Magnus Diesen, vice-presidente executivo da Stora Enso, já considera a duplicação da Veracel nos planos de investimento da companhia. — Um grande passo para o crescimento da Stora Enso no Brasil seria a Veracel II. A capacidade adicional da unidade poderia superar um pouco a produção atual, graças ao desenvolvimento tecnológico. Alcançaríamos, assim, um pouco mais que o dobro do volume de hoje-, diz Diesen. A Veracel, inaugurada no final de setembro, tem capacidade instalada atual para produzir 900 mil toneladas anuais de celulose de eucalipto.

Segundo Diesen, a fábrica poderá fornecer celulose para uma parceria que a Stora Enso está firmando na China. Com um investimento da ordem de US$ 150 milhões, a companhia sueco-finlandesa instalará, em parceria com a chinesa Zuhai , a primeira máquina de papel cartão da China destinada à fabricação de embalagens longa vida para líquidos como leite e sucos.

Diesen estima que o projeto de ampliação da Veracel pode levar entre quatro e cinco anos. — Não há nenhum prazo para decidirmos sobre a expansão, mas o processo deve demorar um tempo mínimo por causa das florestas. Não há necessidade de esperar uma plantação começar até o ponto de corte, pois podemos usar madeira adicional da Veracel I ou até comprar florestas plantadas de terceiros-, afirma.

Segundo Diesen, a parte da produção da Veracel que cabe à Stora Enso é destinada às unidades de papel da companhia na Escandinávia e no Leste Europeu. — Caso haja realmente a duplicação da Veracel, vamos exportar a celulose para América do Norte, Europa e Ásia-, indica.

Carlos Aguiar, presidente da Aracruz, afirma que a empresa está finalizando estudos para investir cerca de US$ 500 milhões na aquisição de terras e na formação de base florestal destinada às novas linhas de produção de celulose. Segundo ele, os recursos serão diluídos em cinco anos e a madeira dará suporte às ampliações que a Aracruz planeja fazer em sua unidade de Barra do Riacho (ES), na planta de Guaíba (RS) e na Veracel. Hoje, a capacidade nominal das três fábricas soma, para a Aracruz, um volume da ordem de 3 milhões de toneladas anuais de celulose.

—Até 2011, faremos a duplicação da Veracel e da unidade de Guaíba e uma ampliação de 200 mil toneladas anuais na capacidade produtiva no Espírito Santo-, afirma o executivo. Atualmente, a produção nominal da unidade de Guaíba é de 400 mil toneladas de celulose ao ano e a do Espírito Santo alcança 2 milhões de toneladas anuais.

A metade da capacidade instalada da Veracel que cabe à Aracruz é de 450 mil toneladas. Assim, a produção adicional da companhia pode chegar a cerca de 1,1 milhão de toneladas ao ano de celulose branqueada de eucalipto, o que resultaria numa capacidade instalada total de 4,1 milhões de toneladas anuais. Aguiar adianta que a ampliação em no Espírito Santo deve acontecer até 2008.

— As novas terras terão 200 mil hectares de floresta plantada e 200 mil hectares de preservação, sendo que 30% das terras plantadas será via programa de fomento para terceiros-, indica. Aguiar afirma que as florestas serão localizadas principalmente na Bahia e no Rio Grande do Sul e haverá uma área menor no Espírito Santo.

A Stora Enso, parceira da Aracruz na Veracel, anunciou, no final do mês passado, um investimento de US$ 50 milhões na compra de terras no Rio Grande do Sul para o plantio do eucalipto, principal matéria-prima da celulose branqueada de fibra curta. Na ocasião, a companhia sueco-finlandesa informou que fará aportes nos mesmos moldes no Uruguai e demonstrou intenção em instalar fábricas de celulose tanto no sul do Brasil quanto no Uruguai. Nenhuma das duas companhias descartou a possibilidade de uma nova parceria no Brasil, quando perguntadas sobre o tema na época do anúncio dos aportes da Stora.

International Paper

A International Paper do Brasil , líder do mercado nacional de papéis para imprimir e escrever, enviará o estudo referente ao investimento de US$ 1,3 bilhão em uma nova unidade em Três Lagoas (MS) ao conselho global da companhia até o final do ano, para que haja uma decisão sobre a efetivação do projeto no primeiro trimestre de 2006. Segundo Máximo Pacheco, presidente da empresa, o estudo está em fase de finalização e detalhamento de engenharia e tem pendências ligadas a logística e tributos.

—A postergação da MP do Bem foi uma má notícia para nós-, diz o executivo. O projeto da IP em Três Lagoas engloba a instalação de uma fábrica com capacidade produtiva de 500 mil toneladas de celulose de mercado e 500 mil toneladas de papéis para imprimir e escrever. —A nova produção será voltada principalmente à América Latina, Europa e Estados Unidos, diz. Sobre venda dos ativos da Inpacel , empresa paranaense pertence à IP, Pacheco afirma que entre novembro e dezembro a empresa deve enviar uma carta com informações referentes à venda dos ativos aos interessados na aquisição. (Celulose Online, 25/10)

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