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2005-10-24
Os impactos produzidos pelos plantios de eucalipto exigem a realização de um zoneamento ecológico-econômico. A proposta foi defendida pelo gerente executivo do Ibama na Bahia, Júlio César de Sá Rocha, durante a audiência pública sobre o impacto da eucaliptocultura, realizada na Câmara dos Deputados. Os plantios de eucalipto provocaram devastação ambiental e degradação social no Espírito Santo.

O site do Ibama informou que o gerente executivo do Ibama na Bahia, Júlio César, propôs o zoneamento ecológico-econômico em todo País durante a audiência pública sobre o impacto da eucaliptocultura. Afirmou: — É de fundamental importância que o Estado destine áreas e estabeleça limites para diferentes atividades econômicas.

O gerente também destacou a importância de se discutir a questão da eucaliptocultura com os diversos setores envolvidos e citou o encontro ocorrido no último dia 6 em Porto Seguro, na Bahia, promovido pelo Ibama. Foram oito horas de exposições de representantes de diversos segmentos sociais na reunião.

A audiência na Câmara dos Deputados que tratou da expansão da eucaliptocultura foi proposta pelo deputados César Medeiros (PT-MG) e Luiz Alberto(PT-BA) e foi realizada pelas comissões de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável; e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. O deputado Luiz Alberto sugeriu a criação de um grupo de trabalho para verificar o funcionamento das fábricas de papel e se as condições do plantio de eucalipto estão adequadas à legislação ambiental.

No Espírito Santo, os plantios de eucalipto são feitos até na região de montanha. A monocultura ocupa terras próprias para a agricultura. Só a Aracruz Celulose tem pelo menos 180 hectares de eucaliptos, de cerca de 250 mil hectares com eucalipto plantados no Estado. A empresa confirma que tem 252 mil hectares com eucaliptos, e a propriedade de outros 133 mil hectares de terras, mas em quatro Estados. No Estado, a Aracruz Celulose tomou terras quilombolas e pequenos agricultores, além dos índios. Só dos índios foram amealhados 40 mil hectares, dos quais a própria Fundação Nacional do Índio (Funai) reconhece 18.070 hectares. Desses, ainda não foram oficialmente demarcados 11.009 hectares.

Os plantios de eucalipto destroem a água e neles são usadas enormes quantidades de venenos agrícolas que contaminam e matam os quilombolas que vivem cercado pelos eucaliptais, os animais e as plantas. Os agrotóxicos também contaminam a água e a terra. (Século Diário, 20/10)

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