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2005-10-24
Os peixes sumiram da região onde a Aracruz Celulose instalou os emissários submarinos que conduzem rejeitos tratados das fábricas. A queixa do sumiço dos peixes é dos pescadores. A situação pode se agravar: o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) acaba de licenciar a instalação do terceiro emissário submarino em Barra do Riacho, em Aracruz.

O comunicado da Aracruz Celulose tornando público que obteve as licenças prévia e de instalação de seu terceiro emissário foi feito em pé de página de jornal de Vitória, nesta sexta-feira (21/10).

Os ambientalistas se queixam de que não discutiram tal licença ambiental. — Não vi nenhum anúncio de que os Estudos de Impacto Ambiental (o EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (o Rima) deste projeto estavam à disposição do público. E sem estes estudos, não se tem idéia do que pode acontecer na região-, denuncia um dos diretores da Associação Capixaba de Proteção ao Meio Ambiente (Acapema).

O diretor se refere a constantes denúncias dos pescadores de que os resíduos lançados através dos emissários submarinos da Aracruz Celulose acabaram com os peixes na região de Aracruz. Há suspeitas de que o lançamento dos resíduos eleve a temperatura da água na saída do emissário e no entorno para aproximadamente 27/28 graus centígrados. Pela lei, os resíduos lançados nos emissários submarinos não podem elevar a temperatura da água na região a mais de 23 graus centígrados.

Não há ainda investigação independente do que a empresa lança no mar. A Aracruz produz celulose branqueada, e no processo são empregados produtos químicos em elevada quantidade. Nos tanques onde a empresa diz que trata os resíduos, o fedor é insuportável. Também insuportável é o processo de produção da celulose: o mal cheiro é sentido até mesmo em Vitória, a dezenas de quilômetros da fábrica.

A licença para instalar o 3º emissário submarino pode ser uma medida preliminar para aumento da produção das fábricas, já anunciado pela empresa.

A Aracruz Celulose informou que investirá US$ 293,6 milhões no Espírito Santo até 2008. Deste total, US$ 100 milhões será para modernizar as fábricas A e B, para aumentar sua produtividade em 5%, hoje de cerca de 2 milhões de toneladas anuais produzidas na Unidade Barra do Riacho (formada pelas linhas A, B e C). A empresa também produz celulose no Rio Grande do Sul e na Bahia. (Século Diário, 21/10)

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