(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-10-21
As 150 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade têm futuro indefinido. Aproxima-se do fim a validade da licença provisória concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para a utilização do atual aterro controlado, e a prefeitura enfrenta dificuldades na definição do novo destino dos resíduos.

Em 31 de dezembro, após mais de duas décadas de uso provisório, a área que hoje recebe o lixo gerado pelos pelotenses vai fechar. Como a permissão não será renovada, o Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) corre contra o tempo para buscar uma solução.

A autarquia municipal precisa encontrar um local definitivo, mas como o processo de implantação do aterro pode levar até três anos, também é necessário que o Sanep consiga uma área de transição para o recebimento dos resíduos até a inauguração do novo.

Três alternativas provisórias são cogitadas: depositar os dejetos em Minas do Leão, o que aumentaria o custo com o destino do lixo em pelo menos R$ 400 mil mensais, ou se associar a Rio Grande na utilização do futuro aterro do município litorâneo, mas depende da vontade política da Câmara de Vereadores rio-grandina. A terceira hipótese, mais provável, é procurar garantir na Justiça, por meio de uma liminar, a prorrogação do uso do aterro atual.

O que diz Álvaro Meneguzzi, engenheiro químico da Divisão de Saneamento Ambiental (Disa) da Fundação Estadual de Proteção Ambiental O município tem um termo de compromisso ambiental, um instrumento provisório de licenciamento, para a utilização da área atual. Mas a própria prefeitura, há cerca de um ano e meio, estipulou dezembro deste ano como a data final de depósito de lixo no aterro, que já está totalmente saturado. A área é inviável, fica na zona urbana, e o tratamento dos resíduos é ineficaz.

Existe também a garimpagem sem controle feita pelos catadores, pois o cercamento é precário. Não tem como o uso do aterro ser prorrogado, mas vai depender do juiz que receber o pedido do Sanep decidir, caso a prefeitura entre na Justiça para estender o prazo.

Sobre o local estudado pelo IPH, até agora não recebemos nenhum encaminhamento do processo. Sendo assim, a denúncia remetida pelos moradores fala de algo que desconhecemos. Mas quando o processo de estudo for aberto na Fepam, a manifestação dos produtores rurais vai ser muito importante na questão do impacto ambiental.

Produtores temem prejuízos Contratado pelo Sanep para elaborar um estudo, o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul indica uma área de 78 hectares, localizada no Passo do Pilão, distrito de Monte Bonito. A escolha para a instalação do aterro deixa indignados os moradores do local.

- Por aqui passam duas nascentes do Arroio Pilão, e convivem na área gatos-do-mato, marrecos, ratões-do-banhado, maçaricos, graxains, urubus e até mesmo um jacaré-, argumenta o produtor rural Luís Alberto Soares Quevedo, 44 anos.

Tanto para consumo humano como para os animais, a propriedade de Quevedo é abastecida pela água cristalina das nascentes.

- O que será da natureza daqui com o depósito do lixo?-, pergunta a bióloga Rosane, 40 anos, mulher de Quevedo, que encaminhou à Fepam documento defendendo a impossibilidade de um aterro no local. (ZH, 21/10)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -