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2005-10-21
Não há prazo para o governo federal decidir sobre a retomada (ou não) da construção de Angra III. O assunto está em discussão no Conselho Nacional de Política Energética, que se reuniu pela última vez em 13 de abril, quando José Dirceu ainda chefiava a Casa Civil. Na ocasião, ele se declarou favorável ao projeto e pediu vista do processo para elaborar relatório próprio. Dois meses depois, deixou o cargo. O assunto ainda não foi retomado.

No encontro de seis meses atrás, o CNPE (que reúne sete ministros e três representantes da sociedade civil) analisou os relatórios sobre Angra III dos ministérios de Minas e Energia, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia. O primeiro, assinado por Dilma Rousseff, defendia o projeto apenas a partir de 2010, conta uma fonte do governo. O segundo se posicionava contra a usina. Apenas o da Ciência e Tecnologia defendia a retomada imediata da construção de Angra III.

Ao assumir a Casa Civil, Dilma disse que não iria interferir na posição assumida pelo antecessor. Mas o CNPE, presidido pelo titular das Minas e Energia, Silas Rondeau, não voltou a se reunir.

O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Odair Gonçalves, diz, otimista, que a decisão sobre Angra III é questão de meses. Ele defende a posição do Ministério da C&T, de construção imediata da usina, que considera o ponto de partida do Programa Nacional de Energia Nuclear, encaminhado à Casa Civil em 2004.

— Angra III é importante tanto do ponto de vista simbólico quanto pelo que já foi gasto pelo governo. Hoje, não se pode pensar em dispensar a energia nuclear. No mundo inteiro, é a energia que menos agride o meio ambiente e a única indústria que cuida de seus resíduos até o final - diz.

Coordenador da campanha antinuclear do Greenpeace, Guilherme Leonard, é radicalmente contra o projeto, que considera perigoso não apenas pelo risco de acidentes, quanto pelo de atentados terroristas. A ONG argumenta que o custo de uma usina nuclear sempre supera projeções iniciais. Embora não tenha feito projeções sobre Angra III, estimada pelas fontes oficiais em US$ 1,8 bilhão, ele afirma que, somadas, as usinas I e II custaram US$ 20 bilhões.

— Em 60 anos de existência dessas usinas no mundo, não encontraram solução para os resíduos. O plutônio leva 37.600 anos para reduzir à metade sua energia radioativa. De todas as formas de geração de energia, a pior é a nuclear - diz.

Ele lamenta que o governo do Rio tenha encampado o projeto. Angra III também é apoiada pela Firjan e pela Associação Comercial. (O Globo, 20/10)

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