(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-10-21
Especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que fazem medições em Punta Arenas, no Chile, estudam a relação e as possíveis conseqüências da interação de dois fenômenos ambientais que ameaçam o planeta: a redução da camada de ozônio e o aquecimento global.

Embora diversos na origem — a camada de ozônio é destruída pela emissão de gases CFCs, enquanto o aquecimento é provocado, em grande parte, pelo acúmulo de CO2 — os fenômenos podem vir a interagir, causando novos problemas.

— Devido ao quadro atual das mudanças climáticas e à complexidade da dinâmica atmosférica, existe a necessidade de sabermos as interações entre estes dois fenômenos e suas conseqüências futuras - afirmou Neusa Paes Leme, coordenadora dos trabalhos de medição da camada de ozônio em Punta Arenas, no Chile.

A equipe do Inpe concluiu que a camada de ozônio sobre a região apresentou uma redução de aproximadamente 50%, a pior já registrada desde 1995 na região.

— Em matéria de redução total sobre a Antártica, está semelhante a 2003 que foi a segunda maior depois de 2000. Mas este ano tivemos algumas particularidades: foi medida sobre o Pólo Sul, em 17 de setembro, a destruição de 100% da camada - contou Neusa. — Estas variações são esperadas, pois dependem de processos dinâmicos da atmosfera, como variações da temperatura, da meteorologia. Enfim, é exatamente isto que agora pretendemos estudar melhor.

Uma das mais sérias conseqüências do chamado buraco da camada de ozônio é o aumento da radiação solar do tipo UV-B, nociva para os seres humanos. Os pesquisadores em Punta Arenas registraram um índice 5 de radiação num dia parcialmente nublado, o que representa uma elevação de 120% em relação ao índice médio observado em condições normais.

A expectativa em relação à recuperação da camada de ozônio entretanto é bem mais otimista do que a do aquecimento global, uma vez que o uso dos CFCs foi banido.

— Precisamos lembrar que os CFCs que produzem o buraco na camada de ozônio ainda estarão presentes por mais de 80 anos - apontou Neusa. — Acredita-se que estamos no máximo da destruição, que iremos oscilar alguns anos em torno deste valor mínimo, mas que, aos poucos a tendência seria de recuperação. Talvez em 50 anos a camada esteja recuperada, se nenhum fato novo acontecer.

Fórmula contra desastres
A seca na Amazônia é um alerta de que o Brasil não está imune a desastres naturais e que, como qualquer país, precisa de sistemas de alerta precoce. É o desenvolvimento de um sistema desses o tema do I Workshop sobre Desastres Naturais, que acontece hoje e amanhã no Inpe. Segundo o coordenador do evento, o cientista Carlos Nobre, o objetivo é discutir com especialistas de várias instituições o desenvolvimento de um programa de computador capaz de alertar com antecedência sobre o risco de um desastre natural.

A análise será feita por município e combinará a previsão do tempo com dados sobre o município, como características geológicas e hidrológicas. Os pesquisadores selecionaram três temas para começar. O primeiro é o risco de deslizamentos em Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Serra do Mar. O segundo é o colapso de safras de subsistência no semi-árido nordestino. O terceiro visa a melhorar o cálculo dos incêndios na Amazônia. (O Globo, 20/10)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -