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2005-10-20
O furacão Wilma, que atingiu a costa da América Central e a região do Caribe nesta quarta-feira (19/10), se movimenta em direção a Cancun, no México, e à Flórida, no sul dos Estados Unidos. Wilma --o mais intenso furacão se formar no Atlântico-- já causa fortes chuvas e retiradas em massa em Honduras, em Cuba, na Jamaica e no Haiti.

No início da tarde desta quarta-feira (19/10), os ventos máximos provocados pelo furacão de categoria 5 na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5) chegavam a 282 quilômetros por hora. O centro de Wilma estava localizado 250 quilômetros ao sul da ilha de Cozumel, no México.

Países da região se preparam para a devastação que pode ser causada pelo furacão. Grande parte da América Central e do sul do México ainda se recupera do furacão Stan --que deixou mais de 1,5 mil pessoas mortas ou desaparecidas. A rota de Wilma pode passar pelo estreito canal entre Cuba e o México nesta sexta-feira (21/10), possivelmente a poucos quilômetros de Cancun e Cozumel.

Ontem (19/10), turistas lotavam o aeroporto de Cancun, à procura de vôos para seus países ou para outros locais turísticos. A rede de TV americana MTV anunciou o adiamento da cerimônia de premiação do Video Music Awards América Latina por tempo indeterminado. A festa deveria ocorre nesta quinta-feira, em Cancun. O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami alertou que Wilma deve perder força, mas continuará a ser uma –ameaça significativa– para a Flórida neste final de semana.

Com chuvas e ventos fortes atingindo o Caribe, o governo de Honduras alertou que Wilma representa uma ameaça iminente à vida e à propriedade. Dois portos do país foram fechados.

A chefe da Agência de Proteção Civil do Haiti, Maria Alta Jean-Baptiste, informou que chuvas associadas com a passagem de Wilma causaram inundações e deslizamentos de terra, que mataram ao menos 11 pessoas desde a última segunda-feira (17/10). Ao menos 2 mil famílias foram forçadas a se retirar de casas inundadas.

Autoridades cubanas suspenderam as aulas na Província de Pinar del Rio, na região oeste da ilha, e se preparavam para retirar turistas de regiões mais baixas do país. Fortes chuvas na Província de Granma, ao leste de Cuba, forçaram a retirada de mais de mil pessoas. Em Guantánamo, no entanto, 5,5 mil moradores receberam permissão para retornar para suas casas depois que as chuvas cessaram, nesta terça-feira.

Na Jamaica --onde fortes chuvas caem desde o último domingo (16)-- quase todas as escolas permaneceram fechadas e 350 pessoas estão em abrigos. Um homem morreu no domingo após ser levado pela correnteza de um rio. Nas Ilhas Cayman, escolas e a maior parte dos estabelecimentos comerciais permaneceram fechados, enquanto as fortes chuvas continuavam a atingir a região. Cerca de mil moradores de West Bay -- 24 km a oeste da capital, George Town-- ficaram sem energia elétrica.

Meteorologistas afirmam que Wilma é mais forte que o devastador furacão que atingiu a região de Flórida Keys em 1935 -- o mais forte a se formar no Atlântico e atingir o continente desde então. De acordo com as previsões, Wilma não deve atingir a região do golfo do México -- devastada pela passagem dos furacões Katrina e Rita, que causaram a morte de mais de 1,2 mil pessoas e causaram bilhões de dólares em prejuízos.

Wilma é o 12º furacão a se formar na atual temporada de furacões do Atlântico. O mesmo número foi registrado apenas em 1969. A contagem de recordes acontece desde 1851. A temporada teve início em 1º de junho e termina em 30 de novembro. (FSP, 18/10)

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