Os investimentos em projetos de produção florestal no RS, feitos por empresas como Votorantim e Aracruz, e a perspectiva de instalação da Masisa, ampliarão as oportunidades de trabalho no setor. Dados da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) indicam que podem ser gerados 100 mil novos empregos diretos na cadeia produtiva da base florestal, considerando-se a criação de uma vaga a cada sete novos hectares. O cálculo é baseado na projeção de que o Estado elevará a área com florestas de 350 mil para um milhão de ha.
Hoje, a cadeia produtiva emprega 200 mil pessoas. A Caixa-RS reforça que, na comparação com a pecuária, o reflorestamento abre até cinco oportunidades a mais no campo. Entre as categorias que serão beneficiadas pelo crescimento está a de engenheiro florestal. Haverá uma maior demanda não só pelo profissional, como também pelo curso de engenharia florestal. O novo perfil da matriz produtiva terá ainda reflexo na busca por pesquisadores. (SBS, 18/10)