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2005-10-19
O governador Germano Rigotto vai se reunir, dentro dos próximos dias, em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, para tratar da necessidade de retomada de financiamentos para projetos de transmissão e distribuição de energia. Depois de uma reunião, ontem (18) pela manhã, na Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (Semc), o governador se disse satisfeito com o bom desempenho financeiro apresentado pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Companhia Rio-Grandense de Mineração (CRM) e Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) e ressaltou a importância do retorno da oferta de recursos.

No caso da CEEE, o governador observou que a Companhia vem obtendo balanço positivo mesmo com o valor das tarifas comprimido. No primeiro semestre deste ano, a empresa obteve lucro líquido de R$ 45,4 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 111,8 milhões do primeiro semestre de 2004. Tendo como principais acionistas o Governo do Estado (com 65,92%) das ações e a Eletrobrás (32,59%), a CEEE produz 75% da energia hidrelétrica gerada no Rio Grande do Sul. Possui 5.781 quilômetros em linhas de transmissão e distribui energia elétrica para um terço do mercado gaúcho, através de 47 mil quilômetros de redes urbanas e rurais, localizadas em 72 municípios. São atendidas cerca de 3,5 milhões de pessoas. A Companhia atua também em programas de combate ao desperdício de energia e de eletrificação rural, além de diversos projetos sociais, culturais e ambientais.

Carvão e gás

O lucro operacional da CRM cresceu, no ano passado, 416% em relação a 2003, alcançando o valor de R$ 6,289 milhões contra R$ 1,217 do exercício anterior. Como resultado de uma reavaliação de ativos, redução de passivos trabalhistas (por meio de negociações com sindicatos) e de custos em geral, a empresa obteve lucro líquido de R$ 35,144 milhões. Entre seus principais clientes, está a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica, que adquire 1,7 milhão de toneladas/ano de carvão energético. Um dos mais importantes projetos desenvolvidos pela empresa, no momento, é a construção do Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos da Mina do Iruí, em Cachoeira do Sul. O aterro aproveita uma cava de 30 hectares, onde a CRM praticava mineração a céu aberto, entre 1981 e 1987, e será transformado em destino para o lixo urbano de até 100 municípios da Região Central do Estado. Já foram investidos pela Companhia aproximadamente R$ 100 mil. Até o final de 2005, deverão ter sido aplicados R$ 350 mil. A Sulgás fechou 2004 com faturamento de R$ 382,6 milhões e lucro líquido de R$ 22,6 milhões, o equivalente a mais de 59% em comparação com o resultado de 2003. Somente em 2004, a distribuidora de gás natural - que tem o controle acionário dividido entre 51% de participação do Governo do Estado e 41% da Petrobras - investiu cerca de R$ 11,6 milhões na construção de 20,5 quilômetros de dutos. Entre as obras, destacaram-se a conclusão da rede serrana até Bento Gonçalves e diversos ramais de ligação na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Além disso, foram atendidos 23 novos clientes, o que representou o alcance de 100 consumidores de gás natural em todo o Estado, até o fim de 2004. Fazem parte dos projetos em andamento a conclusão do Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, com 550 quilômetros de extensão, cortando o Rio Grande do Sul de Leste a Oeste, e a distribuição de gás natural a domicílio, por sistema de rede semelhante à de abastecimento de água, que já tem uma experiência piloto instalada no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, para atendimento inicial a 480 residências. A CRM trabalha ainda no prolongamento do gasoduto que serve o Distrito Industrial de Gravataí e no fechamento do Anel de Gasodutos.

Membros da Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral da Região Sul saíram entusiasmados com o que ouviram do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. Prometeu prioridade ao carvão e inclusão de energia térmica nos próximos leilões. Sérgio Zambiasi, líder da frente, não economiza elogios à promessa do ministro.

A posição do ministro de Minas e Energia tem o respaldo total da antecessora, ministra Dilma Rousseff, que colocou o carvão mineral entre as prioridades da matriz energética. Os parlamentares sugeriram, com apoio dos mineradores, investimentos em pesquisa no setor carbonífero. Se o setor mantiver, na prática, o que ouviu ontem, será um avanço. (Secretaria de Minas e Energia do Estado, ZH, Ana Amélia Lemos, 18/10)

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