Os trabahadores do setor petroleiro e de gás começaram ontem (18/10) as reuniões para negociar suas reivindicações salariais no Ministério do Trabalho, logo ap´os haverem acatado a conciliação obrigatória por dez dias úteis ditada pela Justiça Trabalhista. Segundo fontes da Federação Argentina Sindical de Petróleo e Gás, até ser analisado o desenvolvimento das negociações, a associação acatará a conciliação obrigatória vigente e não adotará medidas de força.

Para afastar a possibilidade de desabastecimento de combustíveis e destravar o conflito com os petroleiros, que ameaçavam com paralisação por tempo indeterminado, houve intensas negociações. Na noite de segunda-feira (17/10), após uma reunião de trabalho, a Federação Argentina Sindical de Petróleo e Gás Privada (FASPyGP) decidiu acatar a conciliação obrgatória ditada pelo órgão.

A FASPyGP reclama que seja concedido a todos os trabalhadores do setor um aumento similar ao que obtiveram há pouco tempo os que trabalham em refinarias de Chubut, que corresponde a cerca de 260 pesos mensais. As empresas não fizeram uma contraproposta concreta, mas manifestaram sua vontade de realizar uma melhoria salarial para desativar o protesto. (Clarín, 18/10)