BNDES planeja liberar R$ 60 bilhões para siderurgia, petroquímica e papel e celulose em 2006
2005-10-18
O BNDES prevê desembolsos nos setores de siderurgia, petroquímica e papel e celulose. Somente a Companhia Vale do Rio Doce tem dois grandes negócios em andamento; o da siderúrgica do Ceará e a de Sepetiba. No segmento de papel e celulose, o grupo sueco-finlandês Stora Enso anunciou há duas semanas que vai aumentar sua área de cultivo no país podendo construir uma nova usina. O banco já iniciou a elaboração de uma linha especial de crédito para a construção de usinas, sejam estas hidrelétricas, termelétricas ou de biomassa.
O financiamento também atenderá às empresas interessadas em linhas de transmissão. Fontes ligadas ao processo dizem que, entre os diferenciais da linha, está a não utilização da cesta de moedas em sua composição. Há sinais positivos da economia, como o desembolso para a aquisição de equipamento para a indústria, por exemplo, o que levou o BNDES a optar pelos R$ 60 bilhões.. Apesar de abaixo do inicialmente esperado, o desembolso nos primeiros nove meses deste ano foi 12% superior ao de igual período em 2004, quando as liberações haviam chegado a R$ 27,9 bilhões. As aprovações de financiamento subiram 47% e chegaram a R$ 36,1 bilhões. Os enquadramentos cresceram entre janeiro e setembro 19% em relação a igual período de 2004. (Celulose Online, 17/10)