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2005-10-17
Depois da primeira reunião técnica em Eldorado (MS), onde foi descoberto o foco de febre aftosa, o governo trabalha com várias hipóteses para a origem da doença: os assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) localizados nas proximidades do município, o Paraguai, surgimento de um vírus mutante e até bioterrorismo. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que é necessário um estudo técnico sobre o assunto, mas autoridades do estado têm cogitado também a possibilidade de um ato criminoso, de bioterrorismo.

Esse assunto, segundo o diretor da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), João Cavallero, está sendo discutido, inclusive, pelo Centro Panamericano de Febre Aftosa, que enviou técnicos a Eldorado.

No caso do MST, as suspeitas, segundo fontes do governo federal envolvidas nas investigações, são da Iagro de Mato Grosso do Sul, a partir de informações de veterinários que viram animais com cicatrizes da doença em um dos assentamentos.

No caso do Paraguai, a desconfiança se deve ao fato de a fazenda Vezozzo, onde foram encontrados animais contaminados, ficar a cerca de 30 quilômetros do país vizinho. Os técnicos também não descartam a possibilidade do surgimento de um vírus mutante, resistente à vacina, e aguardam resultados de exames laboratoriais.

Segundo técnicos do Ministério da Agricultura, todos os animais contaminados foram vacinados e acompanhados pelo Iagro. Com isso, ganha força a hipótese de que a causa do problema esteja nos rebanhos do MST. A presença de representantes do governo do Paraguai na reunião do grupo técnico também sinaliza que a doença pode ter imigrado para o Brasil.

São quase 700 quilômetros de fronteira seca, por onde são contrabandeados vários produtos e passam muitos animais. A arroba do boi paraguaio é bem mais barata. – Isso está sendo investigado-, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Maciel.

Zeca do PT fala em contrabando O governador de Mato Grosso do Sul, José Orcílio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, suspeita que o contrabando de animais do Paraguai seja responsável pelo foco de febre aftosa identificado no Estado.

O governador disse na quinta-feira (13/10), após encontro com o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura), que os focos da doença registrados nos últimos seis anos foram sempre próximo à fronteira com o Paraguai e sempre com o mesmo tipo de vírus. – Me estranha que os focos em Mato Grosso do Sul, todos eles, coincidentemente, apareçam na fronteira com o Paraguai-. Ele acionou o serviço de inteligência do Estado e pediu apoio do governo federal nas investigações da origem da doença.

Apesar da suspeita, o governador afirmou que não é hora de achar quem é mais ou menos responsável, mas de tratar o assunto como uma questão de Estado.

O governador criticou, ainda, a decisão dos Estados do Paraná, São Paulo e Goiás de impor restrições ao transporte de animais nas fronteiras com o Mato Grosso do Sul. – Isso não está sendo positivo-, disse.

Zeca do PT afirmou que o foco da doença na região de Eldorado está isolado e sob controle, por isso não faz sentido que todos os produtores do Estado, mesmo distantes mais de 200 quilômetros do foco, sejam penalizados. Ele estima que apenas o bloqueio dos Estados irá significar uma perda de R$ 10 milhões por mês com ICMS (Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços). O governador defende que sejam estabelecidas relações de confiança entre os Estados para que se possa convencer os países que bloquearam as compras de carne bovina brasileira por causa da doença. A identificação da origem da doença ainda depende dos resultados de exames laboratoriais do rebanho infectado.Paraguai e bioterrorismo podem ter provocado aftosa. (Página Rural, 14/10)

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