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2005-10-17
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, participou na manhã de sexta-feira (14/10) do lançamento do Plano Nacional de Agroenergia. O evento, realizado em Piracicaba (SP), contou também com a presença dos ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues, e das Minas e Energia, Silas Rondeau.

— O Brasil é o país da agroenergia - disse o ministro ao explicar a variedade de culturas, a imensidão das terras, e pesquisadores especializados que o país possui para se tornar uma liderança mundial na área de tecnologia e produção de energia renovável, como matriz agrícola.

Sergio Rezende destacou o papel de investidor do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) nesta esfera, e citou os investimentos dos fundos setoriais, que saiu de pouco mais R$ 300 milhões em 2002 para R$ 721 milhões neste ano, com perspectiva de chegar a R$ 1 bilhão, em 2006, especialmente os fundos do Agronegócio e do Biodiesel, como fontes bem sucedidas para o desenvolvimento do setor.

O ministro adiantou, ainda, que o orçamento e os programas a serem apoiados pelos fundos setoriais em 2006 estão em discussão. E disse que um programa nacional como o de Agroenergia receberá uma atenção especial no orçamento, por se tratar de uma prioridade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área da ciência e tecnologia.

Roberto Rodrigues acredita que a era do petróleo caminha para o ocaso e o mundo todo busca uma alternativa energética. Neste contexto, ele disse que o Brasil tem um papel promissor, uma vez que os biocombustíveis líquidos, como os pesquisados pelo Programa do Biodiesel serão os mais valorizados como mercadorias do futuro.

Projeções de especialistas apontam que a produção de combustíveis fósseis deve ter seu pico em 2010. A partir daí, a produção decairá, reduzindo-se à metade em 2050, quando será suficiente para suprir 20% da demanda mundial de combustíveis líquidos, na melhor das hipóteses. Diante desse quadro de déficit mundial de abastecimento de petróleo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem trabalhando no desenvolvimento do Plano Nacional de Agroenergia.

O principal objetivo da ação é assegurar a transição da atual matriz energética, muito dependente do petróleo, para uma matriz com maior participação da energia renovável, inclusive ampliando a utilização das atuais fontes de carbono fóssil. Atualmente, a participação da biomassa na matriz energética brasileira está situada em 29%, enquanto esse percentual é de 11%, para o restante do mundo.

A participação do MCT A atuação do Ministério da Ciência e Tecnologia está focada em três vertentes: pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I); o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (Probiodiesel) e o mercado de créditos de carbono. Além de enfocar a agroenergia a partir de cinco grupos: etanol, biodiesel, biogás, florestas e resíduos da agroindústria, com o objetivo principal de desenvolver e transferir conhecimento e tecnologias que contribuam para a produção agrícola sustentável com finalidade energética e o uso racional da energia renovável, buscando a competitividade do agronegócio brasileiro e o suporte às políticas públicas.

Tal estratégia é baseada na formação de redes articuladas ao Plano Nacional de Agroenergia, ao Plano Nacional de Desenvolvimento Regional e à Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior. Todas são políticas de caráter multidisciplinar e multiinstitucional, fortemente vinculadas a demandas do setor produtivo. As redes servirão ainda para atrair e formar quadros na área de P,D&I e estimular projetos de extensão e difusão tecnológica, de ampliação da infra-estrutura laboratorial e de instituições de C&T e de aumento da capacidade inovadora das empresas. (MCT- Ministério de Ciência da Tecnologia, 14/10)

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