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Cidade do Porto não terá falta de água, afirma autoridade
2005-10-17
O presidente das Águas do Douro e Paiva (AdDP), Poças Martins, afirmou no final da semana passada, em Gaia, que Portugal tem condições para garantir o abastecimento de água às populações, –mesmo nos períodos de grande seca como o deste ano–. –Apesar da péssima situação hidrológica de 2005, a água não faltou nas torneiras devido ao planeamento e ao investimento realizado no sistema de abastecimento–, frisou.
Poças Martins acrescentou que só não é possível garantir o mesmo para a agricultura porque este setor depende demasiadamente da chuva para a irrigação, situação que só é possível ultrapassar parcialmente pela construção de barragens para criar capacidade de armazenamento em bacias. –Todos recordamos que aqui no Grande Porto ainda há dez anos era normal faltar a água no verão, mesmo em anos chuvosos. Neste ano, atravessamos a seca mais grave dos últimos cem anos sem que ela faltasse nas torneiras porque a nossa infra-estrutura permite armazenar nos períodos de excesso para gastar nos de falta–, disse Poças Martins.
O presidente da AdDP falava no Auditório do Parque Biológico de Gaia, durante a sessão de apresentação do programa de educação ambiental Projeto Mil Escolas, patrocinado por aquela empresa. O Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Grande Porto envolve 19 municípios do Norte do país, compreendidos entre Felgueiras (interior) e Vila do Conde (litoral), e do Sul, entre Arouca e Oliveira de Azeméis, no interior, e Ovar, no litoral, com um total de 1,65 milhão de habitantes.
A AdDP foi criada em 1993, tendo investido na criação deste sistema 325 milhões de euros até 2004, dos quais 160 milhões foram comparticipados pelo Fundo de Coesão. Em 2005, a AdDP prevê investir cerca de 74 milhões de euros. Poças Martins acrescentou que neste momento a maior preocupação da AdDP prende-se com a possibilidade de que este ano venha a ser muito chuvoso, com as conseqüentes inundações. –A empresa não tem capacidade de tratar tanta água quanto os caudais do Douro e do Paiva transportam em situação de cheia–, disse. (Ecosfera, 14/10)
Poças Martins acrescentou que só não é possível garantir o mesmo para a agricultura porque este setor depende demasiadamente da chuva para a irrigação, situação que só é possível ultrapassar parcialmente pela construção de barragens para criar capacidade de armazenamento em bacias. –Todos recordamos que aqui no Grande Porto ainda há dez anos era normal faltar a água no verão, mesmo em anos chuvosos. Neste ano, atravessamos a seca mais grave dos últimos cem anos sem que ela faltasse nas torneiras porque a nossa infra-estrutura permite armazenar nos períodos de excesso para gastar nos de falta–, disse Poças Martins.
O presidente da AdDP falava no Auditório do Parque Biológico de Gaia, durante a sessão de apresentação do programa de educação ambiental Projeto Mil Escolas, patrocinado por aquela empresa. O Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Grande Porto envolve 19 municípios do Norte do país, compreendidos entre Felgueiras (interior) e Vila do Conde (litoral), e do Sul, entre Arouca e Oliveira de Azeméis, no interior, e Ovar, no litoral, com um total de 1,65 milhão de habitantes.
A AdDP foi criada em 1993, tendo investido na criação deste sistema 325 milhões de euros até 2004, dos quais 160 milhões foram comparticipados pelo Fundo de Coesão. Em 2005, a AdDP prevê investir cerca de 74 milhões de euros. Poças Martins acrescentou que neste momento a maior preocupação da AdDP prende-se com a possibilidade de que este ano venha a ser muito chuvoso, com as conseqüentes inundações. –A empresa não tem capacidade de tratar tanta água quanto os caudais do Douro e do Paiva transportam em situação de cheia–, disse. (Ecosfera, 14/10)
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