Em meio a palestras e encontros na Construmóbil, Lajeado conseguiu agilizar as tratativas para a implantação de estações de tratamento de esgoto.

Foram dois os encontros que trataram da prioridade de governo local. O primeiro, com o secretário estadual de Meio Ambiente, Mauro Sparta, e com técnicos do Programa CaixaRS, que teve como objetivo apresentar possibilidades de linhas de financiamento e de obtenção de recursos públicos para investimento no saneamento básico. O segundo com o secretário estadual de Obras, Frederico Antunes, e com o presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Vitor Fernando Bertini, analisou as possibilidades de parceria para a implantação de estações compactas de tratamento de esgoto cloacal.

Na reunião ocorrida na Secretaria de Meio Ambiente os técnicos do programa CaixaRS apresentaram a proposta do Ministério das Cidades, que disponibiliza a verba através da agência de fomento, a ser destinada ao município para aplicação na criação de estações de tratamento de esgoto. O valor que o ministério tem disponível para aplicação exclusiva em saneamento no Rio Grande do Sul é R$ 2 bilhões.

Conforme o secretário estadual de Meio Ambiente, quanto mais a água ficar poluída, mais caro será seu tratamento. – É importante que se tenha este recurso, que é de uma grande oferta. A partir daí será realizado um projeto para solucionar o caso-, frisou Sparta. Os dois problemas mais crônicos do Rio Grande do Sul, segundo ele, são o saneamento e os resíduos sólidos. Quanto ao destino de resíduos, a secretária de Meio Ambiente Simone Schneider destaca que Lajeado está bem nesta demanda com a existência de uma célula que terá mais dez anos de vida útil no aterro sanitário municipal. (O Informativo, 14/10)