Petroleiros argentinos ameaçam parar, e pode faltar combustível
2005-10-14
O setor petroleiro argentino converteu-se ontem (13/10) em mais um foco de conflito trabalhista. Ainda ontem (13/10), os trabalhadores iniciaram assembléias informativas, com a ameaça de paralisar o setor a partir da próxima segunda-feira (17/10). Além disto, os petroleiros ratificaram que, em 48 horas a partir da assembléia, poderão começar problemas com abastecimento de combustíveis, e asseguram que não há –nenhuma negociação– em andamento.
–En 48 horas deveria haver problemas, mas oxalá que não sucedam. Se houver, é por irresponsabilidade empresária –, afirmou, na manhã de ontem (13/10), o titular da Federação Argentina de Petróleo e Gás Privados, Alberto Roberti.
Com a interrupção das tarefas nas refinarias de todas as províncias, a federação sindical reclama das empresas petroleiras a extensão da melhoria salarial que foi dada aos trabalhadores de Chubut. Para superar o conflito que havia paralisado a atividade nessa província, as companhias petroleiras reconheceram as reclamações retroativas e aceitaram desembolsar um pagamento total de US$ 3 mil por trabalhador.
Agora, essa melhoria, que beneficiou aos quase 3 mil trabalhadores que estão em Chubut, é reclamada pela federação sindical para os 20 mil empregados das áreas de petróleo e gás que existem em nível nacional. (Clarín, 13/10)