Processamento de embalagens de agrotóxico cresce mais de 25%
2005-10-11
O volume de embalagens processadas entre janeiro e setembro de 2005 atingiu a marca de 13.671 toneladas, um crescimento de 25,6% em relação ao mesmo período de 2004, quando foram registradas 10.883 toneladas. Somente no mês de setembro foram devolvidas 1.323 t. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
Os Estados líderes na devolução de embalagens de agrotóxicos são Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul, que juntos representam 74% do total devolvido em todo o país. De janeiro a setembro os produtores rurais do Mato Grosso devolveram 2.937 t de embalagens vazias de agrotóxicos (24,2% a mais na comparação com igual período do ano passado). No Paraná foram devolvidas 2.894 t no período (+ 10%). Em São Paulo o volume de recipientes entregues pelos agricultores soma 2.004 em nove meses (+ 11%).
Segundo o Inpev, alguns Estados merecem destaque ao apresentar altos índices de crescimento na comparação do volume de embalagens processadas entre janeiro e setembro de 2005 e de 2004. O Espírito Santo, primeiro em crescimento, destinou à reciclagem ou incineração 101,8% a mais de embalagens (passou de 31,8 t em 2004 para as atuais 57,5 t). Com 65% de aumento, os maranhenses foram responsáveis pelo segundo maior crescimento nos índices de devolução (de 87,9 t para 145 t). Em seguida está Pernambuco, que em nove meses encaminhou para destinação final 61% a mais de embalagens (de 63,5 t para 102 t).
No período de 12 meses (de outubro de 2004 a setembro de 2005) já foram processadas 16.721 t de embalagens que seguiram para reciclagem ou incineração. Atualmente a matéria-prima proveniente das embalagens é empregada na produção de 16 materiais, como conduíte, cordas, embalagem para óleo lubrificante, madeira plástica, barricas de papelão e economizadores de concreto.
O sistema de destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos, de acordo com o Inpev, é formando pela integração de diversos elos da cadeia produtiva (agricultores, canais de distribuição, cooperativas, indústria e poder público). Com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o instituto é responsável pela destinação final das embalagens devolvidas nas unidades de recebimento, num total de 342 espalhadas por todo o país. (Ministério da Agricultura, 10/10)