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Número de mortos em terremoto pode passar de 30 mil na Caxemira
2005-10-10
O terremoto de 7,6 graus na escala Richter que atingiu o Paquistão já chegou a 19 mil mortos oficialmente, mas autoridades calculam que o número possa ultrapassar 30 mil.
De acordo com balanço das autoridades paquistanesas, 19.136 morreram e 42.397 ficaram feridas. A comunicação foi cortada em diversas regiões dificultando o trabalho das equipes de resgate e impedindo números precisos.
O ministro de Comunicações paquistanês, Tariq Farooq, disse que a cifra pode mais que dobrar só na Caxemira. –Nosso cálculo provisório na Caxemira é de mais de 30 mil mortos por causa do terremoto. Há cidades e povoados que foram totalmente destruídos. Muzaffarabad (capital da Caxemira paquistanesa) foi devastada–, afirmou.
De acordo com o porta-voz das Forças Armadas, general Shaukat Sultan, trata-se da pior tragédia no país. –Essa catástrofe é de longe a mais importante por sua magnitude e efeitos que já presenciamos na história do Paquistão–, disse. –Diversas regiões ainda não foram visitadas. Esses números podem crescer a medida em que chegarmos em outras regiões e encontrarmos mais cadáveres–, acrescentou.
O tremor afetou também o norte da Índia, onde pelo menos 495 pessoas morreram e cerca de 900 ficaram feridas. No leste do Afeganistão, o terremoto provocou menos estragos, embora não exista um balanço mais preciso até o momento.
O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, disse à agência estatal de notícias que o Paquistão busca ajuda da comunidade internacional depois da tragédia. –Pedimos a ajuda internacional, temos suficientes meios humanos, mas precisamos de ajuda financeira–, declarou Musharraf. China e Japão se comprometeram a enviar equipes de emergência para auxiliar nas buscas. A Austrália prometeu ajudar com 500 mil dólares australianos. Os Estados Unidos haviam oferecido US$ 100 mil e a Organização das Nações Unidas (ONU) despachou uma equipe para coordenar os esforços de resgate.
O Paquistão foi atingido por 22 tremores secundários do terremoto deste sábado em menos de 24 horas, o que provocou mais danos no norte do país, segundo o departamento de meteorologia do Paquistão. (FSP, 9/10)
O ministro de Comunicações paquistanês, Tariq Farooq, disse que a cifra pode mais que dobrar só na Caxemira. –Nosso cálculo provisório na Caxemira é de mais de 30 mil mortos por causa do terremoto. Há cidades e povoados que foram totalmente destruídos. Muzaffarabad (capital da Caxemira paquistanesa) foi devastada–, afirmou.
De acordo com o porta-voz das Forças Armadas, general Shaukat Sultan, trata-se da pior tragédia no país. –Essa catástrofe é de longe a mais importante por sua magnitude e efeitos que já presenciamos na história do Paquistão–, disse. –Diversas regiões ainda não foram visitadas. Esses números podem crescer a medida em que chegarmos em outras regiões e encontrarmos mais cadáveres–, acrescentou.
O tremor afetou também o norte da Índia, onde pelo menos 495 pessoas morreram e cerca de 900 ficaram feridas. No leste do Afeganistão, o terremoto provocou menos estragos, embora não exista um balanço mais preciso até o momento.
O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, disse à agência estatal de notícias que o Paquistão busca ajuda da comunidade internacional depois da tragédia. –Pedimos a ajuda internacional, temos suficientes meios humanos, mas precisamos de ajuda financeira–, declarou Musharraf. China e Japão se comprometeram a enviar equipes de emergência para auxiliar nas buscas. A Austrália prometeu ajudar com 500 mil dólares australianos. Os Estados Unidos haviam oferecido US$ 100 mil e a Organização das Nações Unidas (ONU) despachou uma equipe para coordenar os esforços de resgate.
O Paquistão foi atingido por 22 tremores secundários do terremoto deste sábado em menos de 24 horas, o que provocou mais danos no norte do país, segundo o departamento de meteorologia do Paquistão. (FSP, 9/10)
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