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2005-10-10
Uma nova e mais econômica forma de tratamento dos dejetos de suínos começou a ser testada este mês em duas propriedades rurais da cidade, através de um projeto da unidade local da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). De acordo com o professor José Antônio Kroeff Schmitz, a intensificação da criação de suínos no Vale do Taquari gera um enorme volume de dejetos, os quais têm se tornado uma preocupante fonte de contaminação ambiental, tanto de córregos e rios, quanto de águas subterrâneas e do próprio solo.

– No entanto a maioria dos suinocultores, tanto na região, quanto no Estado, é de agricultores familiares com baixo nível de capitalização, que normalmente não dispõem de recursos para grandes investimentos ou aumento da mão-de-obra-, comenta o professor.

Segundo ele, isto tem dificultado a alteração dos sistemas de criação já instalados, sendo que o principal problema observado nas instalações atuais consiste na excessiva quantidade de água presente nos dejetos, o que exige grande volume de esterqueiras para seu correto tratamento e encarece seu transporte para distâncias maiores. A solução para isto é a criação de um método barato que permita a redução do volume de água nos dejetos e a produção de um adubo orgânico sólido de fácil transporte e distribuição.

Preocupados com isso, os professores da Uergs de Encantado, associados com colegas do Departamento de Solos da Ufrgs, Emater/Ascar e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município, criaram e aprovaram um projeto junto ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), que prevê a adequação e divulgação de um novo método para tratamento dos dejetos de suínos.

O professor explica que o equipamento utilizado neste método consiste basicamente de recipientes (caixas dágua) preenchidos com resíduos de serraria (maravalha de madeira) e dispostos em seqüência em um desnível do terreno abaixo da esterqueira, de forma que o efluente da mesma possa verter - por gravidade - através do sistema.

O método baseia-se no fato de que a disponibilização gradativa dos efluentes provenientes das esterqueiras sobre a maravalha cria um ambiente adequado para a formação de um biofilme (camada de microorganismos), que passa a aproveitar os nutrientes presentes no lodo para a decomposição da celulose presente na madeira, formando o chamado filtro biológico. Com a ação deste filtro, é possível reter os detritos e nutrientes presentes nos dejetos, produzindo um efluente líquido com potencial poluidor muito reduzido. (O Informativo, 7/10)

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