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2005-10-06
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina hoje, em São Paulo, contrato de financiamento para o maior parque eólico do País, com capacidade para gerar 150 megawatts (MW) de energia. Localizado em Osório, no Rio Grande do Sul, o parque terá investimento de R$ 670 milhões e deverá entrar em operação até o final de 2006. Um consórcio de bancos organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará as obras.

O projeto é da empresa Ventos do Sul S.A., controlada pela espanhola Elecnor, com participação do fabricante de aerogeradores alemão Wobben Windpower. O contrato seria assinado ontem, na sede do banco, mas o evento foi cancelado para que Lula pudesse participar da cerimônia. A mudança foi solicitada pelo próprio presidente da República.

Segundo o vice-presidente do BNDES, Demian Fiocca, trata-se do segundo maior parque eólico do mundo, que só saiu do papel graças ao Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), do governo federal, que lhe garantiu um contrato de 20 anos de venda de energia à Eletrobrás.

— É um projeto de governo importante para diversificar a matriz energética e garantir a geração de energia em áreas isoladas da rede elétrica - apontou Fiocca, em entrevista recente, destacando que o financiamento ao setor energético está entre as prioridades do banco de fomento. Só do Proinfa, são 17 projetos em análise: cinco pequenas centrais hidrelétricas, seis usinas a biomassa e seis pequenos parques eólicos.

O BNDES criou uma linha especial para o programa, com prazo maior para amortização (de até 12 anos) e participação em até 80% dos equipamentos financiados. A remuneração é corrigida pela TJLP mais spread de até 3,5% ao ano. Na opinião de Fiocca, tais condições permitirão uma redução no preço das tarifas, já que o investidor terá um serviço de dívida anual menor do que se pegasse dinheiro em condições normais, com prazo de amortização entre 5 e 7 anos.

No financiamento à Ventos do Sul, empreendedores e BNDES atraíram um consórcio de cinco bancos, com o objetivo de reduzir os riscos da operação. A chefe do Departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e outras Fontes de Energia do banco, Cláudia Prates, explicou que este é um negócio novo para o banco, ao qual a área técnica ainda está aprendendo a lidar. Para avaliar o potencial gerador do parque eólico, o banco contratou a consultoria alemã Dewi, especializada no assunto.

Do volume de recursos, o BNDES emprestará diretamente R$ 105 milhões, enquanto um consórcio formado pelo Banco do Brasil, BRDE, Banrisul, Caixa RS, Santander e ABN Amro repassará outros R$ 360 milhões - também com recursos do BNDES. O banco de fomento financiará 69% do projeto, que prevê a instalação dos parques eólicos dos Índios, Osório e Sangradouro, com 50 megawatts de capacidade em cada um, divididos em 75 torres de 98 metros de altura.

A energia eólica representa atualmente apenas 0,3% da capacidade brasileira de geração de energia. A tecnologia ainda precisa de subsídios para ser considerada viável em um país onde a energia hidráulica é dominante. É considerada menos poluente do que as fontes de energia à base de derivados do petróleo, como a térmica, mas apresenta problemas como o alto ruído das turbinas. (O Estado de S. Paulo, 05/10)

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