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2005-10-06
Dois grupos de cientistas federais e de universidades norte-americanas anunciaram nesta quarta-feira (5/10) que ressuscitaram o vírus da gripe espanhola de 1918, o qual causou uma das epidemias mais fatais da história, e concluíram que, diferentemente dos vírus que causaram as mais recentes gripes pandêmicas de 1957 e 1968, o vírus de 1918 foi, de fato, um tipo de gripe do frango que se transferiu diretamente aos humanos. O trabalho, que está sendo publicado nas revistas Nature e Science, envolveu a obtenção completa do seqüenciamento genético do vírus de 1918, utilizando técnicas de biologia molecular para sintetizá-lo, e então utilizaram-no para infectar ratos e células de pulmões humanos em um laboratório seguro, especialmente equipado, no Centro de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta.

As descobertas, conforme os cientistas, revalam um pequeno número de mudanças genéticas que podem explicar por que o vírus foi tão letal. O trabalho também confirma a legitimidade de preocupações sobre o vírus da gripe do frango que agora emerge na Ásia.

Os novos estudos concluem que o atual vírus da gripe do frango compartilha algumas das mudanças genéticas cruciais que ocorreram na gripe de 1918. Os cientistas suspeitam que a gripe de 1918, com mudanças em apenas 25% a 30% em seus 4,4 mil aminoácidos em proteínas virais fez com que o vírus ficasse mortal. A gripe do frago, conhecida como vírus H5N1, apresenta poucas, mas nem todas essas mudanças.

Em uma declaração conjunta, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Dr. Anthony Fauci, e o Dr. Julie Gerberding, diretor doc Centro de controle e Prevenção de Doenças, disseram que – os novos estudos poderiam ter um impacto imediato ajudando os cientistas a focarem-se em determinadas mudanças envolvendo o vírus H5N1, que pode Ter ampla transmissão entre humanos, mais provavelmente–.

O trabalho também revela que o vírus de 1918 é muito diferente do vírus da gripe humana comum. Ele infecta profundamente células dos pulmões de ratos. Enquanto outras gripes de vírus não são mortais para ratos, esta, ao contrário, revela-se fatal. Contudo, o Dr. Jeffery Taubenberger, chefe do departamento de Patologia Molecular do Instituto de Patologia das Forças Armadas, observa que a gripe do frango não se espalha entre humanos. Ele espera que o vírus de 1918 revelará quais mudanças genéticas podem ajudar a prevenir a nova pandemia antes que ela comece. Para os cientistas, este é um trabalho extremamente importante, levando à identificação de vírus perigosos antes que seja tarde, e tentando desmantelar sua ação. (NY Times, 5/10)

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