Isaías Raw afirmou que não basta proteger a biodiversidade, mas é necessário ao País desenvolver a competência de desenvolvimento tecnológico para também adquirir a capacidade de fabricar e vender. Ele acredita que é na área agrícola que esses benefícios podem ser melhor aproveitados. O pesquisador cubano Manoel Limonta chamou a atenção para a importância da autonomia tecnológica para países em desenvolvimento. - Essa discussão é sobre qualidade de vida. Mas essa qualidade de vida deve ser para todos. E se podemos produzir mais alimentos a custo imensamente menor e temos 800 milhões de famintos no mundo, essa tecnologia não pode ser desconsiderada, afirmou. Ao anunciar seu parecer sobre a questão para o próximo mês, o relator Confúcio Moura (PMDB-RO) afirmou que seu relatório vai procurar refletir a opinião controversa dos especialistas. A Comissão reúne-se novamente na próxima terça-feira (18/09) para tratar dos aspectos jurídicos dos alimentos geneticamente modificados. Devem participar da audiência pública o consultor jurídico do Ministério da Agricultura, José Silvino da Silva, o consultor jurídico do Ministério da Saúde, Hélio Gil Gracindo e o procurador-geral da União, Walter do Carmo Barleta.