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2005-10-05
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) detalharam os riscos de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas que podem ser produzidos por eventuais vazamentos dos tanques de armazenamento subterrâneo de combustível que existem na cidade.

A área urbana de São Carlos apresenta um total de 64 postos de combustível. O volume potencial de armazenamento é de 4.595.000 litros. Essa quantidade pode ser distribuída em até 291 tanques subterrâneos, dos quais 40% funcionam há mais de 15 anos.

Todos os tanques mais antigos, mostra o estudo Environmental diagnosis of risk areas related to gas stations, publicado na edição atual da Brazilian Archives of Biology and Technology, estão em terrenos geológicos de risco potencial para a contaminação da água, em zonas da cidade com alta ou média densidade populacional.

— Uma das contribuições desse trabalho é quanto à metodologia - explica o professor José Eduardo dos Santos, um dos três autores do trabalho, à Agência FAPESP.

— O que fizemos, dentro da ecologia de paisagens foi, de uma forma espacial, relacionar o fator de risco com a hidrologia, a densidade populacional, as áreas públicas como creches e hospitais e ainda os tipos de solo - diz Santos. O trabalho teve ainda a participação de Luiz Eduardo Moschini e José Salatiel Rodrigues Pires. Os três são do Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental (Lapa) do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar.

Além da contribuição metodológica, o trabalho desenvolvido em São Carlos traz o problema dos vazamentos para que seja discutido de forma mais ampla pela sociedade.

— Esse é um tipo de risco que é previsto, inclusive, pela legislação. Ele é uma fonte potencial de contaminação ambiental e a população, muitas vezes, não conhece direito o tema.

Em cidades como São Paulo e São Carlos, existem leis municipais que determinam a distância mínima entre um posto e uma creche ou o hospital, por exemplo. Em São Carlos, a primeira regulamentação surgiu no ano 2000. O texto dizia que deveria haver uma separação de 300 metros. Em 2003, explica Santos, foi feito um aditivo. Ao cair para 150 metros a distância mínima, várias situações que estavam irregulares acabaram ficando dentro da lei.

— A lei acabou não resolvendo o problema - afirma o professor da UFSCar. Para Santos, o que esse diagnóstico recém-publicado mostra é que o problema precisa ser identificado e reconhecido como um risco potencial.

— Esse estudo também mostrou que existe, em determinados casos, uma certa inadequação dos estabelecimentos na paisagem da cidade - diz. (Agência FAPESP, 04/10)

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