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2005-10-05
Entraves de gestão ambiental estão colocando em risco a atividade madeireira da região Amazônica, agravando o desemprego e prejudicando o crescimento econômico do país. O problema é mais crítico nos estados do Pará, de Rondônia e Mato Grosso. Em Mato Grosso, por exemplo, a indústria madeireira responde por até 70% do movimento econômico de mais de 40 municípios.

A preocupação com o desempenho do setor foi levada no dia 28 de setembro à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre, João Francisco Salomão, e os outros presidentes das federações de indústrias de estados da região da Amazônia Legal, liderados pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto.

— A ministra teve uma perfeita compreensão da necessidade de que esses entraves sejam removidos. Ela ficou de avaliar e dar uma resposta às sugestões apresentadas - disse Monteiro Neto.

Entre as propostas dos industriais, estão melhorias para que a atuação dos órgãos envolvidos nas atividades, como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), e Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), sejam mais efetivas, de forma a garantir a retomada de projetos de manejo florestal.

— O compromisso das federações de indústrias e da CNI é com o padrão de exploração absolutamente responsável e comprometido com o modelo sustentável. Nós apoiamos as empresas que atuam legalmente e que fazem certificação, ou seja, que atuam de maneira responsável do ponto de vista sócio-ambiental - afirmou Monteiro Neto.

O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, Alexandre Furlan, que também é tesoureiro da CNI, destacou que alguns municípios do estado estão em crise por causa da redução da atividade do setor madeireiro.

— Há uma paralisia total no Ibama em relação ao fornecimento de autorizações para o manejo florestal - disse Furlan.

Segundo ele, as empresas com produtos prontos não conseguem as autorizações de transporte florestal para circular o produto que, acabam sendo estocados, no lugar de serem exportados. O secretário informou que o Mato Grosso deverá exportar US$ 170 milhões na área da madeira neste ano. Ele explicou que o estado exporta produtos de maior valor agregado, como deques para piscinas, portas e janelas. Mas as indústrias precisam da autorização de transporte de madeira para obter a matéria-prima.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso (Fiemt), Nereu Pasini, informou que o setor madeireiro da região amazônica é composto de 82 pólos industriais, com mais de 3 mil indústrias madeireiras, as quais empregam cerca de 380 mil pessoas. O faturamento anual é de US$ 2,3 bilhões, sendo que quase US$ 1 bilhão são exportados.

Pasini explicou que o atraso na liberação das autorizações para as madeireiras atinge os trabalhadores e a balança comercial de Mato Grosso.

— Os dados acumulados até julho apresentam redução de mais de 3.500 postos de trabalho no setor madeireiro, e isso tende a piorar até o final do ano - disse o presidente da Fiemt. (Página 20 – Acre, 04/10)

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