(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-10-04
Se a escalada dos preços do petróleo está levando os consumidores americanos - e até mesmo o presidente George W. Bush, para espanto dos ambientalistas - a se preocuparem agora com a eficiência energética dos eletrodomésticos que têm em casa, os brasileiros já passaram por isso durante a crise de energia elétrica, em 2001. O risco de um colapso no abastecimento e a obrigatoriedade de cortar a conta de luz em 20% fizeram com que os brasileiros se transformassem em um consumidor mais consciente e racional.

O especialista Luiz Paulo Fávero, pesquisador do Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), toma emprestado o termo pedagogia do sofrimento, criado pelo economista Celso Furtado, para explicar as mudanças nos hábitos de consumo.

Segundo ele, as catástrofes - como foram as guerras na Europa e agora os atentados e furacões nos EUA - acordam as pessoas para os problemas e levam ao exercício da cidadania.

Além das guerras, a escassez de recursos naturais nos países europeus explicam porque lá os consumidores são, de forma geral, mais conscientes do que nos Estados Unidos.

No Brasil, o aprendizado de 2001 foi assimilado em grande parte pelos consumidores e pelas empresas, mas ainda há muito chão pela frente. Hoje, a propaganda feita nas lojas pelos fabricantes costuma trazer, por exemplo, informações sobre o consumo de energia. O próprio governo vem adotando medidas para estimular o uso mais racional.

O Conpet - um programa de racionalização do uso de derivados do petróleo e gás do Ministério das Minas e Energia - lançou em agosto selo para os fogões, que informa para o consumidor quais são os produtos que menos utilizam gás.

— Este é um fator que, embora não seja decisivo na aquisição de uma determinada marca, é levado em conta pelo consumidor - afirma Antônio Madaleno, gerente de marketing da multinacional alemã Bosch/Siemens (BSH).

A marca européia, que investe em produtos ambientalmente amigáveis, foi a primeira a adotar, por exemplo, um sistema de refrigeração desenvolvido pelo Greenpeace da Alemanha e que utiliza o gás isobutano.

— A partir deste ano, 100% dos refrigeradores produzidos no Brasil serão ecológicos - disse Madaleno. Hoje, apenas um dos seis modelos de geladeiras de duas portas fabricados pela marca alemã no país usa o sistema do Greenpeace. A empresa também só fabrica lavadoras de roupas com a porta frontal, que utilizam bem menos água que os produtos com porta de abertura superior.

— As pessoas no Brasil ainda não acordaram para este problema. A indústria tem um papel fundamental na conscientização - acredita o economista do Provar. (Valor Online, 03/10)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -