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2005-10-04
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito de quatro intensidades de redução da área basal, representadas pela exploração e desbastes sistemáticos, na composição florística, diversidade, estrutura e dinâmica do extrato arbóreo, durante um período de 22 anos. O experimento se localiza na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra, Pará, a altura do km 114 da Rodovia Santarém-Cuiabá. O delineamento estatístico utilizado foi Blocos ao Acaso com 4 repetições onde foram testados os seguintes tratamentos: T0: controle, representado pela floresta não explorada; T1: Abate de árvores comerciais com DAP ≥ 45cm, sem nenhuma intervenção posterior; T2: Abate de árvores comerciais DAP ≥ 55cm + desbaste de espécies não comerciais para reduzir a área basal em 20% da original; T3: Abate de árvores comerciais DAP ≥ 55cm + desbaste de espécies não comerciais para reduzir a área basal em 40% da original; T4: Abate de árvores comerciais DAP ≥ 55cm + desbaste de espécies não comerciais para reduzir a área basal em 60% da original. Cada bloco possui uma área de 36ha, sendo 9ha por tratamento. Em cada tratamento foram instaladas ao acaso 12 parcelas permanentes (PP) de 0,25ha, onde foram medidas todas árvores com diâmetro ≥ 5,0cm.

A exploração de madeira foi realizada em 1982 e os desbastes foram iniciados em 1993 e concluídos em 1994, com a finalidade de reduzir a área basal do povoamento e, com isso, propiciar a maior penetração de luz, favorecendo o desenvolvimento e estabelecimento das espécies comerciais. As medições das PP na área explorada foram realizadas 1 ano antes da exploração (1981), e após a exploração nos anos de 1983, 1987, 1989, 1995 e 2003. Para a área testemunha foram realizadas 5 medições: 1983, 1987, 1989, 1995 e 2003. Os resultados mostraram que, 21 anos depois da exploração e nove após os desbastes, todos os tratamentos, exceto o testemunha, apresentaram aumento no número de espécies, o que indica o efeito positivo das intervenções. Cinco anos após a exploração, todos os tratamentos apresentaram número de árvores superior ao encontrado antes da intervenção, inclusive considerando somente as espécies de valor comercial. Porém, a área basal e o volume apresentaram recuperação mais lenta, ocorrendo de forma mais efetiva nas primeiras classes de diâmetro (5-45cm). Nas classes acima de 45cm, que foram as mais afetadas pela extração de madeira, a área basal, 21 anos após a exploração, ainda está, em média, 30% abaixo do valor original. As intervenções também alteraram a dinâmica da floresta, elevando as taxas de mortalidade, estimulando o aumento no número de ingressos e a aceleração nas taxas crescimento das árvores remanescentes. O tratamento T3 foi considerado o mais adequado porque induziu ao maior aumento na riqueza florística e favoreceu várias espécies de valor comercial madeireiro que aumentaram sua participação na abundância e área basal no povoamento. Esse tratamento também mostrou a maior taxa de recuperação da área basal comercial (aproximadamente 90%), e as maiores taxas de incremento em AB e volume, no período após a aplicação do desbaste.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP).
Autor: Lia Cunha de Oliveira.
Contato: e-mail lcolivei@gmail.com

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