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2005-10-03
A partir de julho do próximo ano, o consumidor poderá comprar pneus reformados sem medo e sabendo identificá-los. Os pneus recauchutados, remoldados e que sofrem recapagem também receberão o selo de qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) como acontece hoje com os novos. O diretor da qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, explica que os pneus reformados terão a mesma garantia de durabilidade e segurança que tem um novo, com a vantagem de que o reformado custa, em média, 40% menos do que o pneu saído de fábrica.

Atualmente, somente os pneus novos são certificados compulsoriamente pelo Inmetro, por serem um item de segurança. Ou seja, os fabricantes são obrigados a ter um controle de qualidade, que inclui ensaios previstos em regulamento, nos quais é verificada a resistência dos pneus. É obrigatório o uso da marca do Inmetro, localizada em pelo menos um dos lados do pneu e uma seqüência de três números que identifica a empresa fabricante.

Fabricantes se antecipam à certificação de pneus reformados
Todos os pneus fabricados pela mesma empresa terão o mesmo número de identificação da certificação. Essa é uma grande garantia para o consumidor, que poderá rastrear a fabricação do pneu, caso haja algum acidente, e, se for o caso, entrar com ação na Justiça contra o fabricante.

Lobo explica que o Inmetro credencia os certificadores e todas as máquinas utilizadas nos ensaios têm que acompanhar o padrão do laboratório do Instituto.

A partir de 1 de julho de 2006, todos os pneus reformados destinados a automóveis e caminhonetes também terão que ser certificados. Isso significa que não será permitida a comercialização de pneus reformados sem a marca do Inmetro. Alguns reformadores até se anteciparam e já aderiram ao processo de certificação de reforma de pneus.

Pelo Programa de Avaliação da Conformidade de Pneus, o ensaio de velocidade sobre carga é o mesmo realizado nos pneus novos e nos reformados, onde é testada a resistência do produto. No ensaio, o pneu não pode apresentar as deformações previstas no regulamento.

Lobo afirma que foi dado um prazo bem longo, de seis anos, para que o uso do selo do Inmetro se tornasse obrigatório. Isto porque existem cerca de 1.300 empresas neste mercado e muitas são pequenas.

— Como o processo de certificação é caro e exige investimentos em maquinário e na correção dos modelos produtivos, era preciso dar tempo para que não houvesse exclusão das pequenas empresas. O selo vai garantir que o pneu reformado tem a mesma segurança, resistência ao desgaste e durabilidade de um pneu novo - explica Lobo.

Lobo: certificação trará confiança ao consumidor
Para ficar de acordo com o regulamento técnico do Inmetro, cada pneu reformado deverá apresentar de forma legível, estampadas em alto relevo ou em etiqueta vulcanizada na lateral as seguintes informações: a expressão Recauchutado, Recapado ou Remoldado; a designação da dimensão do pneu, capacidade de carga e limite de velocidade; a identificação do tipo de estrutura ou de construção da carcaça; a marca do reformador; o CNPJ do reformador; a expressão sem câmara para pneu projetado para este uso; a data de reforma e indicadores de desgaste da banda de rodagem, o índice de carga e de velocidade.

Segundo Lobo, logo após a certificação obrigatória dos pneus de automóveis e caminhonetes, será a vez dos pneus de caminhões e ônibus. Hoje já existe um grande mercado de pneus reformados para essas categorias. Todas as lojas que vendem pneus novos poderão vender os reformados, devidamente certificados:

— O consumidor ainda tem muito receio de comprar pneus reformados, pois existe a memória de acidentes com este tipo de pneus. Mas depois da certificação, este será um produto confiável e mais barato.

Lobo esclarece ainda que as normas técnicas internacionais que devem ser respeitadas foram adaptadas para as temperaturas e estradas do Brasil. Cada reformador que pedir a certificação passará por uma série de testes, desde a inspeção na carcaça usada até uma gestão de qualidade em todos os processos, incluindo os ensaios:

— Os organismos certificadores credenciados verificam todos os processos. Depois fazem ensaios em produtos retirados aleatoriamente da fábrica. E essas revisões são feitas semestralmente. Além disso, o próprio Inmetro faz testes regularmente nos produtos certificados compulsoriamente. Os itens de segurança são os prioritários na pauta de verificação - afirma Lobo.

Onde reclamar
O Instituto Nacional de Metrologia atende às denúncias de produtos com peso diferente do que consta na embalagem e produtos sem o selo do Inmetro. Cartas para a Rua Santa Alexandrina 416, telefax: 2563-2970. (O Globo, 02/10)

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