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2005-10-03
O ritmo da ação dos predadores diminuiu, mas a devastação da floresta amazônica ainda é um problema sem solução. Entre agosto de 2004 e julho de 2005, pouco mais de 9 mil quilômetros quadrados de vegetação desapareceram. No período anterior, registrou-se mais que o dobro de desmatamento: 18,7 mil quilômetros quadrados. Os números são do Ministério do Meio Ambiente. O problema é mais grave na borda sul da Amazônia, onde a floresta está sendo substituída por plantações de soja – a queda da cotação internacional da oleaginosa foi apontada, inclusive, como responsável pelo menor índice de desmatamento.

Em outras localidades, principalmente no Pará, a soja é considerada uma alternativa para reativar áreas há muito devastadas. A idéia é ocupar com a produção agrícola as largas porções de terra que já não têm condições de recuperar a cobertura vegetal nativa. O risco é perder o controle da ocupação das áreas e provocar ainda mais desmatamento. Nas palavras do engenheiro agrônomo Alfredo Kingo Oyama Homma, da Embrapa Amazônia Oriental, é preciso criar uma estratégia de desenvolvimento sem crescimento para aproveitar o que ele chama de benefício da destruição.

Duas cidades do Pará já experimentam a sensação de criar riqueza sobre paisagens desoladoras: Santarém e Paragominas. A primeira, estabelecida onde os Rios Tapajós e Amazonas se encontram, está conseguindo reverter a decadência econômica graças às culturas da soja e do arroz. Tanto a produção quanto o valor das terras crescem exponencialmente – o preço do hectare saltou de R$ 25 para R$ 1 mil em cinco anos. Já em Paragominas, a produção de grãos deve chegar a 350 mil toneladas neste ano, um crescimento de 20% sobre 2004. (O Estado de S. Paulo, 02/10)

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