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2001-09-13
A eliminação dos poluentes orgânicos persistentes (POPs) ainda é um desafio para a agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a UNEP. O coordenador da agência na Conferência de Estocolmo, realizada em 22 e 23 de maio deste ano, David Ogden, informou ontem (12/09), em Genebra (Suiça), que apenas dois países - o Canada e as ilhas Fiji - ratificaram a convenção para banir os POPs até agora. Segundo ele, 129 países participaram da conferência e 92, além dos países da União Européia (UE), assinaram a convenção, mas só a ratificação garante a adoção de medidas efetivas para banir esses poluentes persistentes. De acordo com Ogden, mesmo os que ratificaram ainda vão levar de dois a três anos para adotar medidas cujos efeitos possam ser notados pela população. Na América Latina, não assinaram o acordo as Guianas, o Equador e o Paraguai. - Mas, até agora, cerca de 50 países já adotaram algum tipo de acordo para banir os POPs, assinala Odgen. Os POPs mais visados são os PCBS (entre os quais o ascarel), aldrin, eldrin, clordano, DDT, dieldrin, heptacloros, hexaclorobenzeno, mirex e toxafeno. A UNEP registrou problemas com o DDT no Brasil, em Rondônia, no combate à malária e como pesticida agrícola. Segundo Odgen, entre os anos 70 e 80, a incidência de malária cresceu de 14 mil para 24 mil casos (números oficiais do governo brasileiro), e o DDT foi adotado como saída para desinfetar as casas. - Mas, ao longo do tempo, tivemos problemas muito piores em termos de saúde pública, conta. No Canadá, na cidade de Nunvat, registraram-se vários casos de mulheres com níveis de POPs acima do normal no sangue. Elas passaram involuntariamente a contaminar crianças, a partir do leite materno. Na África do Sul, houve muitos casos de contaminação com mirex e toxafeno. No caso do uso de transformadores usados como sucata para a indústria do aço, Odgen considera que não há exatamente uma solução, pois mesmo que a incineração seja tecnicamente segura, sempre se formam subprodutos a partir do PCB, como furanos e dioxinas. Segundo ele, o processo de descontaminação e armazenagem ainda é muito caro, e a saída tem sido procurar manter os transformadores e capacitores em funcionamento, sem interferência, até o máximo possível de sua vida útil. Ele disse que, atualmente, em muitos transformadores estão sendo utilizados óleos à base de silicone e produtos derivados do silicone, que são menos perigosos para a saúde.

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