OGM: estudo eleva a segurança
2005-09-30
A segurança no uso de alimentos trangênicos foi destacada ontem (29) na abertura do
Simpósio sobre Segurança Alimentar de Rações e Animais Produzidos a partir de
Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). De acordo com a pesquisadora do
Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta) da Argentina, Miriam Gallardo,
a segurança é total, pois a liberação requer uma série de instâncias: experimental,
que permite avaliar probabilidades de infectos nocivos à população, e extensiva, que
previne impacto ao meio ambiente.
Ela conta que, desde 1991, quando a Argentina deu
início à regulamentação do uso da biotecnologia na produção de alimentos, foram
liberados para comercialização apenas dez dos mais de 700 produtos transgênicos
solicitados. Conforme a representante do Sindirações Flávia Castro, a matéria-prima
das rações é formada 63% por milho e outros cereais in natura e 20% de farelo de
soja. A indústria de alimentos, acrescenta, consome 60% de milho nacional e 40% de
farelo de soja, e exportou, no ano passado, 105 mil toneladas de alimentos para
animais. (CP, 30/09)