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2005-09-29
Dois especialistas em mudança climática pintaram nesta segunda-feira (26/09), em Campinas, um quadro muito mais complicado do problema do que o que costuma ser divulgado por cientistas ou órgãos internacionais. Para o economista australiano Warwick McKibbin, o Protocolo de Kyoto é a resposta errada aos desafios do aquecimento global. Já o físico alemão Klaus Heinloth avalia que a humanidade ainda está longe de opções viáveis de energia limpa.

— Temos de mudar a filosofia de Kyoto para horizontes de tempo mais realistas - criticou McKibbin, da Universidade Nacional da Austrália. Ele participa, junto com Heinloth, de um ciclo de palestras sobre o tema no Espaço Cultural CPFL, em Campinas.

Uma das principais críticas do economista à estratégia de Kyoto, que prevê uma diminuição de 5% nas emissões de gases do efeito estufa dos países industrializados em relação aos níveis de 1990, é a escala de tempo que utiliza.

— As ações para implementar Kyoto serão tomadas entre 2008 e 2012. Já as decisões sobre investimentos de energia levam em conta entre 30 e 40 anos - afirma. Ele criticou também o fato de que os Estados Unidos continuam de fora do programa de reduções.

— Precisamos reconhecer que o custo dessas reduções também é importante - afirma.

Para McKibbin, o ideal seria um planejamento de redução de emissões de um século, de forma a criar mecanismos e incentivos econômicos para que todos os principais países emissores o implementem. Ele se diz a favor de um sistema de venda de créditos de carbono --no qual, por exemplo, indústrias que reduzem a produção de gás carbônico podem vender direitos de emissão para outras empresas--, mas em bases distintas das estabelecidas pelo protocolo.

— Com o sistema de Kyoto, no qual é criado um mercado internacional, você acaba transferindo riqueza de um país para o outro, e é isso que tem feito as negociações empacarem – diz ele. Por isso, o economista considera mais viável mercados nacionais de créditos de carbono.

Heinloth, pesquisador dos Laboratórios Desy, ressaltou a gravidade com que as mudanças climáticas podem afetar a economia mundial no futuro e disse que o uso do hidrogênio como combustível limpo (já que sua queima produz água como resíduo) ainda está distante.

— Você tem de investir muita energia para produzi-lo. E é preciso achar novas maneiras de armazená-lo e distribuí-lo. (Folha Online, 28/09)

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