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2005-09-28
Os turistas sempre viajaram em grupos para desfrutrar as luzes de Nova Iorque, mas, a partir desta semana, a cidade ficara escura em partes de seu famoso firmamento, a fim de cuidar de um grupo de visitantes novres: os pássaros migratórios. O edifício Chrysler, o Rockefeller Center, o Citigroup Center, o edifício Morgan Stanley e o World Financial Center figuram entre os arranha-céus mais famosos que cederam aos pedidos das autoridades da cidade e da Sociedade Audubon para obscurercer ou apagar as luzes à meia-noite. A medida estende-se a todas as luzes não essenciais.

Os arranha-céus da cidade visarão à natureza pelo menos duas vezes por ano. Apagarão suas luzes em setembro e outubro, durante o pico da temporada migratória do outono boreal, e novamente em abril e maio, durante o pico da zona migratória da primavera.

Alguns edifícios ainda colocaram redes e malhas sobre suas janelas de vidro para que os pássaros não as confundam com reflexos do céu. Mas o apagar de luzes será o primeiro esforço importante de Nova Iorque para proteger as aves migratórias e evitar que se estatelem contra os edifícios. Esta política voluntária está especialmente pensada para os edifícios com mais de 40 pisos de altura, asssim como para os mais baixos que cercam os rios Hudson e Leste, os quais são usados como referência de navegação pelos pássaros.

Cerca de 5 milhões de pássaros atravessam Nova Iorque durante a temporada de migrações, segundo E.J. McAdams, diretor executivo da Sociedade Audubon de Nova York. (Clarín, 27/9)

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