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2005-09-27
Por Patricia Benvenuti
O economista agrícola inglês Graham Brooks defende a tese de que houve redução dos impactos ambientais com as lavouras geneticamente modificadas. De acordo com os estudos que realizou – através da sua empresa de consultoria, mas com patrocínio da Monsanto - houve queda na emissão dos gases que provocam o efeito estufa, graças à diminuição do uso de combustíveis e de carbono capturado pelo solo. Ao mesmo tempo, reduziu-se a quantidade de pulverizações. Somente no Brasil, teria havido uma queda de aproximadamente 3,2 milhões quilos de herbicidas.

Brooks participou de uma conferência com a mídia ontem (26/09), no primeiro dia do IV Congresso Brasileiro de Biotecnologia, que está sendo realizado no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, com encerramento no dia 29/9. O autor do estudo GM Crops: The Global Economic and Environment Impact – The First Nive Years 1996-2004 (Lavouras GM: Impactos Econômicos e Ambientais Globais) - em parceria com Peter Barfoot - apontou os principais pontos de sua pesquisa sobre agricultura e biotecnologia.

Brooks fez sua análise, em um primeiro momento, baseada em exemplos mundiais, especialmente em norte-americanos, detentores de 60% dos cultivos biotecnológicos do mundo. Posteriormente, analisou o caso brasileiro e os desafios que o país tem de enfrentar para manter-se no mercado internacional, especialmente no de soja.

A maior parte dos resultados pró OGM, porém, ficou na área econômica. De acordo com ele, desde 1996 a renda agrícola do planeta cresceu, em um total cumulativo de 27 bilhões de dólares. O valor equivale a 3 ou 4 pontos percentuais ao valor da produção global das quatro principais culturas biotecnológicas – soja, milho, algodão e canola. Os produtores de soja brasileiros, por exemplo, ganhariam um valor adicional de 829 milhões de dólares em suas plantações.

Entre os desafios citados, o maior deles refere-se à coexistência das culturas transgênica e não transgênica. Porém, para o especialista, os dois plantios podem co-existir sem problemas. Citou o caso europeu, onde 15% da safra deve ser composta por produtos não modificados em sua genética, a fim de preservar a saúde da população no consumo de alimentos como a margarina.

Brooks alertou, inúmeras vezes, que, se o Brasil insistir em recusar a biotecnologia, os produtores saem perdendo, e, nesse caso, precisarão ser ressarcidos de alguma maneira. Os concorrentes ganharão a batalha pelos preços e mercados, já que operam com uma tecnologia que barateia os custos de produção, diminuindo, assim, a competitividade nacional. E acrescentou que os 15% destinados aos não-transgênicos na Europa tendem a cair, e não a aumentar, como pregam algumas entidades.

Questionado sobre o porquê das organizações não-governamentais serem contrárias ao cultivo de transgênicos, o inglês afirmou não entender, já que é evidente a existência de vantagens econômicas e ambientais para todos os cidadãos.

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