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2005-09-26
Se o valor que os europeus gastam em perfume fosse investido anualmente em saneamento, em 2015 o benefício chegaria ao 1 bilhão de pessoas que hoje não tem acesso a água e aos 2,6 bilhões que não contam com coleta adequada de esgoto. A conclusão é do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH 2005), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que estima que US$ 7 bilhões por ano seriam suficientes para resolver o problema, que mata 3.900 crianças por dia.

— Pode ser muito dinheiro para os países de baixa renda, mas é bem menos do que os norte-americanos gastam em cirurgias plásticas, US$ 8 bilhões por ano - destaca o estudo.

Mas, apesar de os recursos necessários para universalizar o saneamento representarem um gasto modesto para as nações ricas, o mundo deve chegar a 2015 sem sequer cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio na área — que em 2015 a proporção de pessoas sem acesso a coleta de esgotos deve ser metade da de 1990. Expandir a cobertura desses serviços básicos é fundamental para avançar também em outras metas, já que o setor afeta diretamente a saúde da população e principalmente as taxas de mortalidade infantil.

— Doenças transmitidas por água contaminada são a segunda principal causa de morte de crianças no mundo, atrás somente das infecções respiratórias”, frisa o RDH 2005.

O atraso é tamanho que o déficit deve ficar em torno de 210 milhões de pessoas, segundo o relatório. Outros 2 bilhões chegarão a 2015 vivendo em lares desprovidos de um sistema de saneamento eficiente.

— A parte mais cara dessa conta deve ficar com a África Subsaariana - ressalta o documento.

Na região, 64% da população não é servida por coleta de esgoto e 42% nem sempre têm água limpa à disposição para beber, cozinhar ou tomar banho. O resultado disso é que a taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos (179 mortes a cada mil nascidos vivos) é quase 18 vezes a registrada nos países de alta renda (10).

Por outro lado, a expectativa de vida nos países em desenvolvimento subiu cerca de 2 anos e se aproximou do indicador das nações mais ricas, segundo o relatório.

— O aumento da longevidade é particularmente um produto da queda da mortalidade infantil. Hoje, morrem 2 milhões a menos do que em 1990, e a chance de elas chegarem aos 5 anos cresceu 15% - aponta o documento. A melhora é resultado da ampliação do acesso à água potável e saneamento, o que contribuiu para a redução da incidência de doenças infecciosas.

A correlação entre saneamento, mortalidade infantil e desenvolvimento humano fica ainda mais clara quando se observam os indicadores. Nas cinco países de maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) — Noruega (0,963), Islândia (0956), Austrália (0,955), Luxemburgo (0,949) e Canadá (0,949) — onde praticamente 100% da população tem acesso a água potável, as taxas de mortalidade infantil são de no máximo 6 mortes a cada mil nascidos e a expectativa de vida é superior a 78,5 anos.

Já nos países de menor desenvolvimento humano — Chade (0,341), Mali (0,333), Burkina Fasso (0,317), Serra Leoa (0,298) e Niger (0,281) — o percentual da população sem acesso a água varia de 43% a 66%, a mortalidade infantil de 200 a 284 e a expectativa de vida de 40,8 anos a 47,9 anos. (Jornal do Meio Ambiente, 26/09)

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