O Rio Grande do Sul está cada vez mais diversificando sua geração de energia. Para os próximos anos, o carvão e as fontes alternativas aumentarão suas participações na matriz energértica gaúcha. O secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, informa que o Estado tem um potencial para novos aproveitamentos em geração de cerca de 14 mil MW em hidreletricidade e 800 MW em biomassa (geração a partir de elementos orgânicos).

O pico de demanda registrado no último verão gaúcho foi de cerca de 4,3 mil MW. – Além dessas alternativas de geração de energia, contamos também com o carvão. O Rio Grande do Sul detém 89% das reservas nacionais desse insumo-, enfatiza. Na área de termeletricidade, há grandes chances das usinas Candiota 3 e Jacuí 1 ( a serem implementadas, respectivamente, em Candiota e Charqueadas) serem selecionadas no leilão de energia que será promovido pelo governo federal no final do ano.

Quanto à hidreletricidade, também as usinas de Passo São João e São José, que serão instaladas na região das Missões, concorrerão no leilão de energia previsto para dezembro.

Apesar do otimismo verificado em relação à termeletricidade e com as hidrelétricas, Andres acredita que a fonte de energia que mais se destacará no Estado, em curto prazo, será a eólica. (JC, 26/09)