Cachoeirinha e Gravataí solicitam revisão da taxa de esgoto
2005-09-23
Os deputados solicitaram à Corsan a revisão da taxa de esgoto cloacal cobrada em
Gravataí e Cachoeirinha. Associações de moradores dos municípios reclamam do preço
elevado cobrado pela companhia. A audiência pública que discutiu ontem (22/09) o
assunto reuniu moradores, órgãos de defesa do consumidor, Ministério Público, Corsan e
parlamentares na reunião da Comissão de Serviços Públicos da Assembléia.
A cobrança nesse municípios equivale a 70% do valor do metro cúbico de água, e não há
diferença de critérios nos cálculos, conforme a Corsan. O presidente da companhia,
Vitor Bertini, mostrou que o percentual da tarifa de esgoto sobre a água é um dos
menores do país.
Cálculos da Corsan mostram que, para um consumo médio de cerca de dez metros cúbicos/
mês, equivalente a uma casa com quatro pessoas, o custo será de R$ 56,11, sendo que
47,74% do valor é de esgoto cloacal, no caso de residência. Na tarifa social, os
valores ficam em R$ 47,74, com R$ 15,29 para a taxa de água e R$ 7,30 para o esgoto.
Para o integrante da Associação dos Moradores da Vila Regina, de Cachoeirinha, Osmar
Gonzaga, os valores são elevados para os consumidores de baixo poder aquisitivo. O
coordenador do Centro Operacional de Defesa do Consumidor do Ministério Público
Estadual, Paulo Dal Pai Moraes, disse que, com as informações, buscará o consenso.
Nas cidades onde o serviço foi municipalizado, como em Novo Hamburgo, a taxa de esgoto
praticada é a mesma da Corsan. (CP, 23/09)