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2005-09-21
A idéia pode parecer inusitada: uma escola construída dentro de um aterro sanitário. Mas a intenção é justamente estimular uma nova postura nos 16 mil alunos das escolas municipais de Sapucaia do Sul. A Escola de Educação Ambiental abre suas portas hoje no aterro da cidade.

Realizado pelas secretarias municipais de Educação e Cultura e do Meio Ambiente, o projeto possibilitará que as crianças conheçam o tratamento do lixo na prática. Informações sobre cuidados com o ambiente não precisam ficar restritas às salas de aula - é o que argumenta o prefeito de Sapucaia, Marcelo Machado, idealizador da iniciativa. O investimento deve ser colhido a médio prazo, já que a idéia é formar cidadãos conscientes da importância da coleta seletiva e da reciclagem. – A expectativa é grande. Esperamos ter um ganho de qualidade na questão ambiental. As crianças vão voltar para casa e ver os resíduos que produzem, sabendo os danos que causam. Vivenciar o problema na prática dá um conhecimento a mais para elas-, diz o prefeito. A opinião é compartilhada pela professora de educação ambiental Regina Maria de Souza Jesus. O objetivo, segundo ela, é colocar os alunos em contato com o problema do lixo, para que assumam um comportamento diferenciado e multipliquem esse conhecimento.

Equipado com salas de aula, o local receberá semanalmente 160 estudantes de 24 escolas. Todas as crianças usarão equipamentos de proteção e só poderão participar com autorização dos pais. Na segunda etapa do projeto, a prefeitura pretende ampliar as visitas para escolas estaduais e privadas e para empresas interessadas em levar funcionários. A educação ambiental é uma preocupação em Sapucaia desde 1998, quando a prefeitura passou a capacitar os alunos para atuar como guardiões do ambiente. Hoje, 1,1 mil crianças trabalham em campanhas de conscientização. Cada escola tem 20 guardiões, que serão os primeiros a visitar o aterro.

– Eles assimilam as informações, levam para casa e convencem os pais. São pequenos hábitos, como evitar lavar a louça com torneira aberta e tomar banhos longos-, diz a professora Regina Jesus. Aluna da 8ª série da escola Primo Vacchi, Fernanda Brandão Hendler, 14 anos, é guardiã desde a 5ª série. – Antes não dava tanta bola para separação do lixo e para trabalhos de reciclagem-, admite. Há quatro anos, ela ensina os mais novos a não poluírem a natureza, a reaproveitarem a sucata e a evitarem o desperdício.

No primeiro dia, as crianças recebem informações teóricas e material de apoio sobre temas como resíduos, coleta de lixo e reciclagem. No segundo dia, fazem a trilha do aterro, onde percorrem todo o processo de tratamento do lixo: acompanham a chegada dos caminhões, conhecem o trabalho dos catadores que separam o lixo orgânico do seco, observam a compactação e a decomposição dos resíduos sólidos nas células (compartimento onde são depositados e tratados) e o processo de limpeza dos resíduos líquidos nas bacias de contenção Na trilha ecológica, visitam a mata nativa, onde conhecem detalhes da fauna e flora local.

Início da coleta seletiva

Com a Escola de Educação Ambiental do aterro sanitário, a prefeitura pretende educar a população para a coleta seletiva. Atualmente, o lixo é separado de forma manual por uma associação de catadores, sendo que apenas 22% dos resíduos são reciclados. O restante passa por um processo natural de compactação e decomposição orgânica. A cidade produz 80 toneladas de resíduos ao dia, o equivalente a 700 gramas por habitante, em média. (ZH 21/09)

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