(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-09-20
Para marcar o encerramento da primeira fase do Projeto de Manejo Sustentável do Jacaré no Amazonas, iniciado no ano passado, pelo Programa Zona Franca Verde, por meio da SDS (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), sob a coordenação da Afloram (Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis do Amazonas), foi realizado um jantar para degustação da carne de jacaré, fruto de manejo sustentável das RDS (Reservas de Desenvolvimento Sustentável) Mamirauá; do Piranha, em Manacapuru, e da Resex (Reserva Extrativista) do Médio Juruá. A programação aconteceu no último dia 15 no salão Solimões do Tropical Hotel.

O objetivo do governo do Estado agora é estimular e valorizar economicamente o produto vizando torná-lo comercializável.

O evento de degustação reuniu dois grupos de cozinheiros especialistas em pratos à base de carne de jacaré: um de Brasília e outro do Amazonas. Eles elaboraram em parceria os 11 pratos do cardápio. O chefe de cozinha Francisco Ansiliero, da rede de restaurantes Dom Francisco, de Brasília, diz que já está acostumado em trabalhar com a carne.

— Já morei no Amazonas e tenho experiência. Em Brasília, trabalhamos muito com carne de jacaré. Já fui a Turin, em uma exposição e preparei um jantar amazônico, com vários pratos utilizando ingredientes da região, entre eles, o jacaré. A carne é saborosa e bem aceita - garantiu.

Ao expor sobre o Projeto de Manejo, o secretário de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, Virgílio Viana falou das fases cumpridas até o momento: pesquisa de conhecimentos tradicionais; estudos científicos para buscar melhor forma de captura e abate, e testes de qualidade da carne. Viana agradeceu também as parcerias do Inpa, Fiocruz, Ufam, Ibama.

— Nosso desafio era fazer esse projeto com o maior cuidado, unindo o saber tradicional com o conhecimento científico, e foi assim que chegamos à melhor metodologia de manejo - explicou.

Para o presidente da Afloram, Malvino Salvador, esse evento marca o anseio das populações tradicionais, de explorar esse recurso como fonte de renda.

— Este é um marco extremamente importante dentro do Programa Zona Franca Verde, ao dinamizar as cadeias produtivas, tanto vegetais quanto fauníferas, de uma forma sustentável e ecologicamente correta, gerando emprego e renda para a população do interior do Estado - assegurou.

Jantar no Tropical Hotel teve 200 degustadores
O governador do Estado em exercício, Omar Aziz, encerrou as apresentações falando das perspectivas de mercado para esse novo recurso explorado no Amazonas ultimamente.

— A maior parte da carne de jacaré consumida no Brasil e no mundo é de outros Estados. Agora nós estamos iniciando a produção e comercialização. Quem sabe no futuro, o Amazonas não seja um grande exportador da carne de jacaré para outros países - disse.

O jantar para degustação do réptil foi servido no salão Solimões do Tropical Hotel para mais de 200 pessoas, entre integrantes da imprensa e representantes de órgãos ambientais do Estado e demais convidados. No cardápio, entre os 11 pratos servidos estavam: jacaré ao molho de tucupi, moqueca capixaba de jacaré e jacaré ao molho de manacubiu, uma fruta cítrica Amazônica.

Manejo sustentável

A primeira fase do projeto foi marcada pela pesquisa, tanto das formas de captura e abate, quanto da garantia da qualidade e condições apropriadas para o melhor consumo da carne.

Os resultados indicaram o manejo do animal como um negócio sustentável com grande potencial econômico. A legislação autoriza o manejo do jacaré somente em áreas de reserva de desenvolvimento sustentável e reservas extrativistas.

A reserva de Mamirauá é considerada pelos coordenadores do projeto uma reserva piloto, pelo fato de possuir maior quantidade de animais. Segundo a coordenadora do projeto pela Afloram Sônia Canto, nas últimas pesquisas em Mamirauá foram contabilizados 362 animais por quilometro de margem. (Jornal do Commercio, 17/09)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -