Um dos maiores vilões ambientais, na visão de muitos protetores da natureza, a indústria de celulose e papel, vem há alguns anos reforçando sua preocupação com o meio ambiente. Preocupada com as questões relativas ao seu processo industrial, o setor encerra encontro hoje (20/9) em São Paulo intitulado Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, realizado no Pavilhão do Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Os diversos temas foram subdivididos em sessões técnicas, workshops, mesas-redondas e fórum de debates, nos quais os assuntos centrais serão discutidos, além da apresentação de trabalhos específicos, desenvolvidos por profissionais da área. A preocupação com novas tecnologias, qualidade e preparo adequado da madeira, gestão, legislação, automação, controle de processos e eficiência também estarão entre itens em apresentação.

O Brasil está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de celulose e papel, e se torna cada vez mais importante globalmente e o grande território e a crescente demanda mundial transformam o Brasil num país cada vez mais importante e estratégico. Um dos argumentos dos empresários do setor é o de que o constante desmatamento das florestas nativas são sempre mencionados, como fator preocupante.

Para tentar provar que as críticas não são meras retóricas, a indústria se reúne regularmente em torno de temas que abordam estas questões, a exemplo do que está ocorrendo durante o congresso em São Paulo, nos quatro dias de evento. Entre elas estão Implicações da utilização de efluente de fábricas de celulose em plantios de eucalipto; Economia de água e energia em fábricas de papel e celulose; Análise do ciclo de vida do papel: uma revisão; Papel sintético a partir do resíduo plástico urbano.