(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2005-09-19
Depois de multados pelo desastre ambiental de derramamento de cerca de 14,1 mil litros de óleo na Baía de Guanabara, o Estaleiro Enavi/Renavi e a seguradora do navio Saga Mascot, de Nassau, nas Bahamas, contrataram uma empresa especializada em retirar, ou pelo menos tentar, o óleo que restou nas áreas das praias de Niterói.

Ontem, no primeiro dia de utilização da técnica, o secretário municipal de Meio Ambiente Jéfferson Martins visitou o trabalho de limpeza da Praia de Icaraí e garantiu que esta seria a única maneira de limpar a praia sem precisar remover a areia. A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) avaliou o serviço, mas, de acordo com o analista ambiental Carlos Eduardo Strauch, não é possível prever a total eficácia do trabalho.

A técnica é utilizada pela empresa Hidroclean e consiste em dois estágios de limpeza aos quais toda área atingida pelo óleo será submetida.

Na primeira etapa, a areia é peneirada manualmente pelos funcionários da empresa para retirada do óleo solidificado. Mesmo as áreas que não apresentarem manchas de óleo passarão pelo processo, porque o combustível pode não ser visto, mas é sentido pelo cheiro.

Na segunda fase, a areia que já foi peneirada passará por um tanque de água que será montado na praia com a ajuda de barreiras. O objetivo é que, depois de represada e escoada, a água permita que os resíduos de óleo fiquem presos às barreiras. No fim do processo, o óleo preso nas barreiras será retirado manualmente e levado para o pátio do Estaleiro Enavi/Renavi.

As areias da Praia de Icaraí, onde o óleo pode ser visto até um palmo abaixo da superfície, foram as primeiras escolhidas, depois de terem sido testadas pelos técnicos no domingo. O serviço está sendo supervisionado pelo biólogo marinho inglês Alex Hunt, contratado pela empresa responsável pelo seguro do navio.

Para o analista da Feema, é possível que depois da finalização dos serviços, que deve durar uma semana, alguma mancha de óleo possa ser encontrada na areia, porque existem áreas, principalmente próximo às pedras, onde o óleo não foi totalmente retirado.

— Essa foi a melhor atitude encontrada para minimizar o desastre. Mas se algum resíduo de óleo aparecer depois dessa limpeza, será normal, devido as proporções do acidente - explica.

Casco rompido
O vazamento dos 14, 1 mil litros de óleo aconteceu na madrugada do dia 3, depois que o navio Saga Mascot bateu em um dique do Estaleiro Enavi/Renavi, no Barreto, ao tentar atracar. Com a batida, o casco se rompeu, provocando a abertura de dois buracos.

O vazamento aconteceu por cerca de uma hora, até o esvaziamento do tanque. O acidente foi considerado mais um desastre ambiental que atingiu as praias de Icaraí, Piratininga, a Fortaleza de Santa Cruz, praias das Flechas, do Gragoatá, da Boa Viagem, Adão, Eva (ambas em Jurujuba), Centro, Ponta da Areia e o Forte do Rio Branco.

O Estaleiro Enavi/Renavi e a empresa responsável pelo navio Saga Mascot foram multados em R$ 32 milhões no total, sendo R$ 20 milhões a multa aplicada pelo Ibama e R$ 12 milhões, a multa aplicada pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), baseada no relatório final apresentado pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema).

A multa do Ibama é de R$ 10 milhões para a Saga Mascot e a mesma para o estaleiro. Já a da Ceca, é de R$ 10 milhões para empresa e R$ 2 milhões para o Estaleiro Enave/Renave.

Além do pagamento da multa, por determinação da justiça que concedeu liminar favorável à Procuradoria Geral do Estado, as empresas envolvidas no desastre deverão reparar os danos causados pelo acidente ao ecossistema. A proposta de reparação prevê a concessão de cesta básica e o pagamento de um salário mínimo para cada pescador ou catador de mariscos e mexilhões prejudicado. (O Fluminense, 17/09)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -